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Cetesb explica situação do Rio Jundiaí

A expectativa é que dentro de 3 anos a cidade esteja realizando 100% do tratamento do esgoto coletado

 Publicado em  02/05/2015 às 08h00  Indaiatuba  Cidades


A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, esclareceu durante a semana a informação de que Indaiatuba estaria "entregando" o Rio Jundiaí em classe 4 (inapto para o consumo) para a cidade de Salto.  

Segundo a Companhia, a afirmação feita em uma reportagem do Jornal Nacional (JN) e abordada na última edição do Jornal Mais Expressão não procede e que na verdade o trecho do Rio só não é reconhecido oficialmente como classe 3 por uma questão técnica. 

Em entrevista a reportagem, o gerente da agência Cetesp, Dômenico Tremaroli, explicou que o trecho que vai de Várzea Paulista à Salto atende a boa parte das reivindicações para que seja enquadrado em classe 3 (considerado apto para o consumo). “É errado dizer que o trecho é classe 4 por que ele está dentro dos parâmetros de classe 3 e inclusive seu reenquadramento já foi aprovado pelo Comitê dos Consórcios das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Agora, falta apenas ser aprovado por outro órgão, é apenas uma questão técnica, por isso é errado dizer que Indaiatuba estaria recebendo o Rio limpo e entregando sujo.” 

Na semana passada, o Saae de Indaiatuba confirmou que atualmente despeja cerca de 15% de esgoto não tratado no Rio, porém ressaltou que essa porcentagem não era suficiente para poluir o manancial, como afirmava o JN. Na ocasião, a autarquia afirmou ainda que empresas de Salto, como a Eucatex, também despejavam esgoto in natural no manancial. 

O gerente da Cetesb confirmou que o esgoto despejado por Indaiatuba não é o maior responsável por poluir o Rio. “A Eucatex é quem realmente possui o impacto maior na poluição, no entanto a empresa já colocou em funcionamento um sistema para conseguir tratar esse esgoto e diminuir este impacto”, explica. “A Cetesb agora irá fiscalizar essa operação para ver se está funcionando e caso não, irá orientar as adequações necessárias.” 

Dômenico disse ainda que Indaiatuba possui um acordo com o Ministério Público para que consiga tratar 100% de seu esgoto. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Saae, o prazo para isso é de 5 anos, mas destacou que Indaiatuba já está adiantada no processo, que a adequação da Estação de Tratamento já está pronta e em breve será realizada alicitação para contratação da empresa que fará a obra.

A expectativa é que dentro de 3 anos a cidade esteja realizando 100% do tratamento do esgoto coletado.

 

Saae finaliza interligação do interceptor de esgotos na Ario Barnabé

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) finalizou esta semana a obra da travessia do interceptor de esgotos entre as avenidas Ário Barnabé e Engenheiro Fabio Roberto Barnabé. O antigo equipamento da margem esquerda do Córrego do Barnabé, construído em concreto armado, está sendo substituído por outro de maior diâmetro e durabilidade.

A travessia foi realizada por método não destrutivo, através da escavação por baixo da avenida, com máquinas guiadas a laser que possibilitam a instalação da tubulação, sem atrapalhar o trânsito na região. “Esse tipo de construção é o que tem de mais moderno e não causa transtorno à população, ainda mais em uma região onde o fluxo de carros é intenso”, declara o superintendente do Saae, Nilson Gaspar.

A empresa contratada para realizar a obra também irá construir no local, dois poços de visita para inspeção do interceptor. O novo emissário irá facilitar o escoamento do esgoto de grande parte da cidade que conduzirá o efluente até a Estação de Tratamento de Esgoto Mário Araldo Candello, no Distrito Industrial Vitória Rossi Martini.

 

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