Centenas de apoiadores se juntam ao presidente Jair Bolsonaro em motociata

Por Hellica Miranda

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa nesta Sexta-feira Santa de um passeio de moto, manifestação apelidada de "motociata" em São Paulo. 

O grupo, com centenas de apoiadores, conta também com a presença do ex-secretário da Pesca, Jorge Seif, do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dos deputados federal Capitão Augusto (PL) e estaduais Gil Diniz (PL) e Wellington Moura (Republicanos). O encontro foi próximo ao Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista, por volta das 10h30. 

Durante a manifestação, de acordo com a concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, informou que a Rodovia dos Bandeirantes foi interditada entre os quilômetros 13 e 138 para a passagem do presidente e seus apoiadores. Como alternativa, os motoristas lesados pela interdição devem seguir pela Via Anhanguera.

Manifestação custou cerca de R$1 milhão

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, a segurança do evento conta com aeronaves, drones e viaturas, com a participação de cerca de 1.900 policiais e custo estimado de R$1 milhão para a operação.

Em junho do ano passado, Bolsonaro realizou sua primeira motociata na capital paulista, envolvendo 1.433 policiais, cinco aeronaves, dez drones e em torno de 600 viaturas, ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, que desembolsou R$1.2 milhão. 

Críticas ao WhatsApp

Antes de chegar a Americana por volta das 13h20, o presidente realizou pelo menos três paradas para transmissões ao vivo em suas redes sociais e fotos com os apoiadores.

Em uma dessas paradas, Bolsonaro agradeceu a participação, que chamou de "fantástica" e declarou: "Demonstra que a população quer democracia, liberdade, respeito, transparência... que o ideal seja a legalidade. Então, está de parabéns aqui o povo de São Paulo". 

Durante outro momento, o presidente fez críticas ao aplicativo de mensagens WhatsApp, da Meta, mesma empresa que administra o Facebook e o Instagram: "Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo... sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil? Isso é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que por ventura eles tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento".