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Câmara registra cinco mudanças de partido

Cinco vereadores trocaram de partido, cinco permaneceram e dois não se manifestaram

 Publicado em  18/04/2024 às 14h21  Indaiatuba  Política


Janela partidária permite aos políticos mudarem de sigla sem perderem seus mandatos

Janela partidária permite aos políticos mudarem de sigla sem perderem seus mandatos
Foto: Divulgação

Mayara Piperno

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Até 5 de abril, os políticos brasileiros tinham a oportunidade de trocar de partido sem sofrerem punições por infidelidade partidária, de acordo com a legislação eleitoral. Esse período, conhecido como "janela partidária", é uma brecha legal que permite aos políticos mudarem de sigla sem perderem seus mandatos. Dos 12 vereadores atualmente ativa na Câmara Municipal, cinco trocaram de partido, cinco permaneceram e dois não se manifestaram.

A troca de partidos é uma prática comum na política brasileira e pode ser motivada por diversos fatores, como divergências ideológicas, estratégias eleitorais ou interesses pessoais. Durante a janela partidária, os políticos têm a oportunidade de avaliar suas alianças e buscar novas oportunidades políticas que possam beneficiar suas carreiras.

Essa movimentação política pode ter impactos significativos no cenário político nacional e local, influenciando a composição dos partidos, as alianças eleitorais e até mesmo o resultado das eleições. No entanto, também é alvo de críticas, principalmente relacionadas à falta de fidelidade partidária e à busca por interesses pessoais em detrimento do bem público.

É importante ressaltar que a janela partidária é uma medida prevista em lei e, portanto, faz parte do jogo político no Brasil. No entanto, sua ocorrência levanta debates sobre a necessidade de reformas políticas que possam tornar o sistema partidário mais estável e coeso, garantindo maior representatividade e transparência no processo político.

 

Indaiatuba

O vereador Alexandre Peres, que era do Cidadania, foi pro PSB. “O Cidadania, partido do qual eu fazia parte, e o PSDB formaram uma federação, mas no Estado de São Paulo o PSDB foi praticamente esvaziado recentemente e perdeu competitividade no município. Então, como pretendo me candidatar este ano novamente, precisei buscar um partido com maior competitividade em Indaiatuba. O PSB, através da sua presidente, a secretária de Relações Institucionais e Comunicação da Prefeitura, Graziela Milani, abriu as portas para mim”, comentou.

Já o vereador Wilson José dos Santos, o Índio da 12, passou a integrar o PDT. “O Republicanos ficou para a oposição. Como desejo ficar na base do atual grupo político, preferi sair”, ressaltou.

Quem também mudou de sigla foi Ana Maria dos Santos, que trocou o Podemos pelo Republicanos; Hélio Alves Ribeiro, que trocou o Republicanos pelo MDP; e Leandro José Pinto, que saiu do União e filiou-se ao PDT. Nenhum deles quis comentar as razões que levaram às mudanças.

Os vereadores que permaneceram em seus partidos foram Prof. Sérgio José Teixeira (MDB), Silene Silvana Carvalini (PP), Luiz Alberto ‘Cebolinha’ Pereira (MDB), Eduardo Tonin (Podemos) e Adalto Missias de Oliveira (PP).

Até o fechamento desta edição, os vereadores Dr. Luiz Carlos Chiaparine (até então no MDB), atual presidente da Câmara, e Dr. Othniel Harfuch (União), não responderam aos questionamentos do Mais Expressão.

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