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Balança comercial tem saldo negativo no trimestre

Dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

 Publicado em  24/10/2014 às 09h33  atualizado em 24/10/2014 às 09h42 - Indaiatuba  Economia


A balança comercial de Indaiatuba fechou o terceiro trimestre de 2014 com saldo negativo de aproximadamente US$ 201 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Isto representa que a cidade importou mais e exportou menos. Com esses valores, Indaiatuba ficou entre as cinco cidades com os maiores saldos negativos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), junto com Campinas, Jaguariúna, Paulínia e Hortolândia. Entre os motivos para os números negativos está a crise na Argentina, principal comprador do setor automobilístico de Indaiatuba.
 
O déficit é observado no comparativo entre as importações e exportações, dos meses de julho, agosto e setembro. As vendas para o exterior totalizaram aproximadamente US$ 132 milhões, sendo US$ 44 milhões em junho, US$ 43 milhões em agosto e US$ 45 milhões em setembro. 
 
Já as compras no exterior totalizaram mais que o dobro, US$ 331 milhões. No primeiro mês do trimestre foram US$ 116 milhões, no mês seguinte US$ 111 milhões e em setembro US$ 104 milhões. 
 
Indaiatuba ficou entre as cinco cidades da RMC com maior déficit, junto com Jaguariúna, Paulínia, Hortolândia e Campinas. Ao todo a RMC teve um déficit de US$ 2,7 bilhões e desse valor, US$ 2,6 milhões correspondem ao saldo negativo de Campinas. 
 
Já no comparativo com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 8%.  Nos meses de julho, agosto e setembro de 2013 as vendas para o exterior foram de aproximadamente US$ 163 milhões, já às compras fora do País chegaram à US$ 382 milhões, totalizando um déficit de US$ 219 milhões. 
 
De acordo com o Secretário Municpal de Desenvolvimento, Renato Stochi, a crise na Argentina teve impacto direto nas exportações de Indaiatuba. Para se ter uma ideia, o País é responsável por comprar 10% dos produtos brasileiros entre eles carros e peças automobilísticas. Assim, sendo Indaiatuba um dos maiores exportadores desses produtos, a queda na economia argentina refletiu diretamente nas exportações do Município. 
 
No entanto, Stochi ressalta que o cenário é desfavorável em todo o mundo. “A economia está fraca a nível mundial desde a dona de casa que tem reavaliado as compras no supermercado, até os grandes países que têm optado por serem cautelosos na hora de comprar nossos produtos”, diz. “É um efeito em cascata, primeiro atinge as grandes economias e assim sucessivamente, até chegar a nós, produtores menores.” 
 
O secretário informa que o cenário desfavorável deve passar por uma leve melhora no ano que vem, mas o momento ainda é de cautela. Ele ressaltou também que é uma característica da cidade importar mais e exportar menos. “Obviamente os números de exportação são maiores, por que é muito caro fabricar no Brasil, por isso sempre haverá a diferença entre os números. O que se espera para 2015 é que haja pelo menos um equilíbrio entre ambos”, explica. 
 
Atualmente, Argentina, Estados Unidos e Venezuela são os principais clientes da exportação de Indaiatuba. Já a China, Japão e também os Estados Unidos são os principais fornecedores para o mercado local. 
 
Os automóveis, maquinários e produtos químicos estão entre os nossos principais produtos exportados para o exterior. Já as máquinas e os eletrônicos estão estre os principais produtos importados. 
 

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