Publicado em 21/01/2022 às 12h49 Indaiatuba Economia
Denise Katahira
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Nunca a população brasileira recorreu tanto ao crédito. Afinal, o ano de 2021 fechou com uma média de 70,9% das famílias brasileiras endividadas, no maior número em 11 anos, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgados nesta terça-feira (18). Só no mês de dezembro o patamar alcançou 76,3% do total de famílias.
Para o especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista, Reinaldo Domingos, se for considerar que ao comprar parcelado as pessoas estão endividadas, a situação é muito mais complexa, sendo necessário para as famílias estratégias para o momento.
Porém, é essencial não entrar em desespero. “É preciso evitar fazer novas dívidas antes de quitar as já existentes, tomando cuidado para não entrar numa bola de neve. O primeiro passo é mapear essas dívidas para saber o tamanho do problema e isso exige coragem e determinação”, aconselha.
Contas de janeiro
2022 chega e junto vem os gastos como matrícula e material escolar, IPTU, IPVA entre outras despesas. E as contas vieram mais salgado do que em 2021.
Mas, a dúvida é: paga à vista ou parcelada?
De acordo com a analista de Educação Financeiro do Sicoob, Louize Pereira Oliveira, a escolha depende de como está a vida financeira. "Se a pessoa se planejou no último mês guardando uma quantia do 13º salário, ou se organizou para essas despesas ao longo de 2021, é recomendado pagar à vista, pois alguns descontos são fornecidos, podendo chegar a até 10%. Mas, se for para tirar dinheiro do orçamento mensal e ficar endividado com gastos corriqueiros, como compras no supermercado e abastecimento de veículos, o parcelamento é a melhor opção", aconselha.
Negociações
A manicure Carla Sampaio, 45 anos, está com dívidas se acumulando desde o início da pandemia, após perder o emprego. “A pandemia pegou a todos de surpresa e como não tínhamos (Carla e o marido) reserva de dinheiro, começamos a ter que escolher as contas que seriam pagas em cada mês. Hoje estou trabalhando, mas, agora além de pagar as contas fixas de todos os meses ainda tenho que pagar as dívidas que ficaram pra trás”.
Para o analista de ações e consultor financeiro do Kinvo, Beto Assad, é importante a pessoa ser bem realista na hora de montar o planejamento financeiro. “Não gaste mais do que ganha e, caso esteja endividado, entre em contato com a instituição financeira para renegociar o valor e tente quitar a dívida o quanto antes. Para isso, mapeie todos os gastos frequentes e essenciais, priorizando o pagamento dessas despesas”, orienta
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