Publicado em 23/04/2021 às 12h57 Indaiatuba Serviços
Dono da Nardelli, de Salto, protocolou pedido igual ao subsídio aprovado no transporte coletivo em Indaiatuba
Foto: Divulgação
Da redação
O projeto aprovado pela Câmara de Indaiatuba no início de abril, reformulando o subsídio ao transporte coletivo, gerou demanda para a Prefeitura de Salto, onde a concessionária de serviço semelhante não teve o benefício.
Assim que soube que o prefeito Nilson Gaspar (MDB) havia concedido uma ajuda para a empresa Sancetur, conhecida na cidade com o nome fantasia de SOU Indaiatuba, o dono da Nardelli, de Salto, protocolou pedido igual.
Mas no ano passado tudo o que o empresário conseguiu foi apenas um compromisso da administração de que cumpriria o contrato, ressarcindo os prejuízos provocados pela queda na utilização do transporte com a pandemia.
Apesar disso, houve mudança de titular na Prefeitura e o novo prefeito disse que não poderia cumprir o compromisso antes de verificar toda a situação, mas os estudos não andaram desde janeiro e agora a reformulação em Indaiatuba animou o empresário.
É que, além de garantir o repasse de recursos financeiros para a empresa Sancetur, a Prefeitura de Indaiatuba retirou um teto de gastos que havia na primeira lei, de R$ 529.920,00 por mês, o que significa que o repasse pode passar esse valor, se necessário.
O que convenceu os vereadores a retirarem o teto foi o fato de o prefeito Nilson Gaspar reduzir o repasse por passageiro de R$ 4,25 para R$ 4,17 e mudar a forma de pagamento de passageiros transportados para pagantes.
O dono da empresa Nardelli, Rodolfo Nardelli, voltou a procurar a Prefeitura de Salto quando soube da reformulação em Indaiatuba, mas foi informado que os estudos continuam. Sua empresa tem contrato para transportar 400 mil passageiros por mês e leva hoje 80 mil apenas.
O reequilíbrio previsto no contrato visa garantir a amortização dos investimentos exigidos na licitação para a concessão. O dinheiro empregado foi calculado para o total de passageiros previstos e não o atual.
Como a Prefeitura exige que os ônibus continuem rodando, o prejuízo só aumenta. Para a Prefeitura, os ônibus precisam rodar, porque constituem um serviço essencial, mesmo que tenha um passageiro só na linha.
Se não fizer o repasse para o reequilíbrio, a Prefeitura de Salto ficará devendo ao empresário e terá de pagar em algum momento, podendo até ser acionada judicialmente.
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