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Síndrome de Burnout atinge um terço dos brasileiros e é doença do trabalho

Saiba quais são os sintomas e a importância de se buscar apoio especializado para tratamento

 Publicado em  13/09/2024 às 14h10  Indaiatuba  Saúde


Foto: Freepik

A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é uma condição desenvolvida em resposta ao estresse elevado e frequente. Hoje, já é reconhecida como uma doença do trabalho pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi incluída na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11).

A Síndrome acomete 30% dos trabalhadores brasileiros, apontam dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). O Brasil ocupa a segunda posição em casos no ranking mundial, ficando atrás apenas do Japão, segundo a International Stress Management Association (ISMA-BR), associação voltada à pesquisa para a prevenção e tratamento de estresse no mundo.

Conhecida por provocar exaustão física e mental, o burnout pode se manifestar de diferentes formas, seja por meio de desânimo, estresse e problemas gastrointestinais; ou com o desenvolvimento de outras patologias, como a enxaqueca. A condição costuma levar a mudanças profundas de humor antes de evoluir para uma situação incapacitante, que força o afastamento do trabalho. 

Reclassificada recentemente pela OMS como doença ocupacional, seu diagnóstico é um momento de alerta para a saúde mental e física. De acordo com o psicólogo Vagner Vinicius Morais de Araújo, do AmorSaúde, a primeira ação após a confirmação do burnout deve ser buscar apoio especializado. "É importante procurar apoio, seja através de terapia com um psicólogo especializado ou orientação médica. Esse apoio pode ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para lidar com o estresse e se reestruturar emocionalmente", explica. Confira abaixo alguns sintomas:

- Falta de vontade: desânimo para ir até o escritório, concluir as demandas profissionais (sejam diárias ou referentes a um projeto), interagir com colegas e, por vezes, somente pensar em seus compromissos. O profissional esgotado faz as coisas por obrigação e, por isso, comete erros e não entrega um trabalho de qualidade

- Sensação de fracasso: autoestima do profissional com burnout decai drasticamente. Ele começa a pensar que é um fracasso e não leva jeito para a sua profissão, embora não tenha recebido comentários ou críticas sobre o seu desempenho. Outros pensamentos negativos, como acreditar que deve ser demitido, que suas habilidades são precárias ou que não merece ser apreciado pelos demais também podem permear a sua mente.

- Criatividade reduzida: com a mente cansada e cheia de pensamentos pessimistas, além da ausência de motivação para trabalhar, fica difícil canalizar a criatividade durante a rotina profissional. Seu papel na equipe também pode passar a ser visto como pouco enriquecedor, o que afeta as suas avaliações de performance.

- Lapsos de memória: os sintomas da Síndrome de Burnout também interferem nas funções cognitivas do profissional. Problemas para se lembrar das coisas e falta de concentração se tornam cada vez mais frequentes, causando frustração.

Ambiente

Em relação ao ambiente de trabalho, Vagner recomenda que, sempre que possível, a pessoa considere uma pausa ou afastamento temporário para se distanciar da fonte principal de estresse. “Uma pausa ajuda a interromper o ciclo de estresse contínuo, permitindo que a pessoa recupere suas energias e reflita sobre o que causou o burnout e o que pode ser feito para evitar que isso aconteça novamente”, explica.

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