Presidente da Câmara anuncia sua pré-candidatura a deputado federal

Eloy de Oliveira
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Em entrevista ao programa “Gente de Expressão” nesta semana, o presidente da Câmara de Indaiatuba, Jorge Luís Lepinsk (MDB), o Pepo, anunciou que pretende ser candidato a deputado federal em 2022.

“Indaiatuba precisa ter um deputado federal. Deixo o meu nome à disposição, mas desde que não tenha outro nome concorrendo dentro do nosso grupo. Se tiver, desejo que se eleja e que trabalhe pela cidade, mas aí não vou”, disse.

O outro possível nome dentro do grupo do presidente, que também lançou nesta semana a sua pré-candidatura, é o vereador licenciado Hélio Alves Ribeiro, do Republicanos, que hoje é o secretário de Assistência Social.

Ribeiro concorda que Indaiatuba precisa ter um deputado. Afirmou que a cidade tem votos suficientes para eleger um deputado sem precisar de outras cidades. Mas também entende que o grupo deva ter um nome só.

Divisão

A preocupação de ambos com a divisão dentro do grupo tem a ver com os votos que os indaiatubanos dão a candidatos de outras cidades, sobretudo aqueles que não têm nenhuma relação com a cidade.

Nas últimas eleições, alguns candidatos, carregados pelas bandeiras de candidatos a presidente ou governadores ou mesmo de temas que mobilizam, acabaram tendo muitos votos na cidade e nem sabem da existência do município.

Esses votos acabam fazendo falta para quem concorre pela cidade como candidato, o que obrigaria o pretendente a ter de buscar votos em outras cidades se houver mais de um candidato dentro do mesmo segmento.

Gestão

Pepo apresentou na entrevista o trabalho que vem realizando à frente do Legislativo desde janeiro. Em seis meses, conseguiu tornar a Câmara a segunda mais econômica do Estado entre as cidades de até 300 mil habitantes.

A pesquisa é do Tribunal de Contas do Estado e avaliou o gasto médio de recursos públicos pelas Câmaras de Vereadores paulistas. O desempenho é calculado a partir do gasto anual dividido pelo número de habitantes da cidade.

Mesmo com a economia, a Câmara avaliou 1.488 proposituras, média de 12,4 por dia, considerando apenas dias úteis. Ainda permitiu aos vereadores oferecerem R$ 534,1 mil do seu orçamento para o combate à Covid-19.