Plano SP: Estado mantém fase de transição até 31 de maio e inicia nova etapa em junho

Denise Katahira
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O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (26) a prorrogação da fase de transição do Plano SP até o dia 14 de junho.

Na semana passada Doria havia informado que o estado de São Paulo avançaria no Plano SP a partir do dia 1º de junho, porém com a circulação alta do vírus da Covid-19 o governador decidiu manter a atual fase para assim tentar impedir que ocorra nova alta de casos no Estado. “Os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento, e é cautela que nós estamos adotando”, afirmou Doria.

De acordo com o Coordenador do Centro de Contingência do Covid-19, Paulo Menezes, o estado de São Paulo registrou nesta semana alta de 10% no número de casos. Segundo dados registrados nos últimos 14 dias de 370 casos passaram para 418 por 100 mil habitantes. Já nas internações houve um aumento mais discreto de 72 casos para 77 por 100 mil habitantes.

“Avaliamos nesta semana de que não seria ainda o momento de poder avançar como havia sido pensado na semana anterior, então hoje temos a extensão desta fase para continuarmos caminhando dessa forma. Continuamos tendo uma circulação alta do vírus, com novos casos, então devemos manter todas as medidas de segurança como uso de máscara constante e o distanciamento”, avaliou

Com isso, o funcionamento das atividades econômicas como estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings podem funcionar das 6h às 21h. O mesmo expediente é seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus.

Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados continua limitada em 40%.

Ainda permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.

O toque de recolher continua nas 645 cidades do Estado, das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.