Publicado em 20/09/2024 às 14h38 Indaiatuba Saúde
Em Indaiatuba a vacina de varicela é a única em falta e o estoque da vacina antirrábica humana está muito baixo.
Foto: Leonardo Cruz RIC/PMI
A Secretaria de Saúde de Indaiatuba recebeu o informativo do Departamento do Programa Nacional de Imunização (DPNI) com os grupos de imunológicos atendidos parcialmente e aqueles com estoques críticos. Em Indaiatuba, por enquanto, a vacina de varicela é a única em falta, mas o estoque da vacina antirrábica humana também está muito baixo. O município aguarda a normalização do abastecimento de vacinas por parte do Ministério da Saúde.
Pesquisa
Segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mais de 1,5 mil municípios relatam falta de vacinas. O levantamento mostra que, nessas localidades, faltam vacinas principalmente para as crianças. Entre os principais que estão em falta estão os imunizantes contra varicela, covid-19 e meningocócica C.
O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 11 de setembro e contou com a participação de 2.415 municípios. Desses, 1.563 - o equivalente a 64,7% dos que participaram da pesquisa e cerca de 28% do total de municípios no Brasil - enfrentavam falta de imunizantes há pelo menos 30 dias.
A vacina contra varicela é a que está mais em falta segundo o levantamento. Ela protege crianças de 4 anos da catapora - nessa idade é aplicado o reforço. O imunizante falta em 1.210 municípios respondentes, com uma média de desabastecimento superior a 90 dias.
A falta de vacina contra a covid-19 para crianças afeta 770 municípios que estão, em média, 30 dias sem o imunizante. Já a vacina Meningocócica C, que protege contra infecções graves e fatais, como a meningite, está indisponível em 546 municípios, em média, há cerca de 90 dias.
Também foram apontadas como em falta nos municípios: a Tetraviral, que combate o sarampo, a caxumba e a rubéola, em 447 municípios; a Hepatite A, em 307 municípios; e a DTP, que combate a difteria, tétano e coqueluche, em 288 municípios.
Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde diz que mantém "envios regulares de vacinas aos estados, que são responsáveis por abastecer os municípios".
A pasta afirma ainda que não há falta generalizada de vacinas no Brasil. "O levantamento da CNM traz questões pontuais para as quais o Ministério da Saúde adota estratégias para manter a vacinação em dia e a proteção da população. Essas ações são realizadas em diálogo constante com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)", diz a nota.
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