Grupo Força Jovem encena Dona Hermínia para ajudar instituições

Bárbara Garcia
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Wellington Ayrton da Silva tem 25 anos, é Psicopedagogo e estudante do Curso em Eventos. Atualmente trabalha na Secretaria Municipal de Saúde de Indaiatuba.

Ele dirige desde 2013 um grupo voluntário de artistas, o Força Jovem, junto com a amiga Isabela Gomes. São 25 pessoas que realizam diversas apresentações teatrais e eventos.

“Fazemos sempre para ajudar, sem nenhum fim lucrativo. Ao invés do ingresso, pedimos alimentos não perecíveis, leite, fraudas geriátricas, cestas básicas e também cobertores e agasalhos”, explica Wellington. Tudo que é arrecadado é posteriormente doado para instituições da cidade e também para o Hospital do Câncer em Barretos.

Wellington esclarece que faz a imitação, também chamada de Cosplay, da personagem mais famosa de Paulo Gustavo, Dona Hermínia, do espetáculo teatral “Minha mãe é uma peça” desde 2013, e que tem o máximo respeito e admiração pelo artista. “Quem nos vê agora às vezes entende erroneamente que estamos nos aproveitando da imagem do Paulo, que infelizmente faleceu recentemente de Covid, mas não é nada disso”, conta o artista.

Tudo começou quando ele dava algumas aulas no Ensino da rede pública, no bairro Morada do Sol, e os alunos perceberam que Wellington era muito parecido com Paulo Gustavo, e como ele já fazia teatro desde pequeno, decidiu aceitar a sugestão dos alunos de encenar a personagem. “Eu tive inclusive a emoção de conhecer o Paulo Gustavo. Ele olhou para mim, já caracterizado, e disse: ‘parece que estou vendo a Dona Hermínia em mim’”, relembra Wellington, emocionado.

As últimas apresentações do Grupo Força Jovem foram em feiras que incentivavam a vacinação da gripe (H1N1) para idosos, crianças, gestantes e puérperas, pessoas com comorbidades, profissionais da Educação e da Saúde entre os dias 7 e 11 deste mês em diferentes pontos da cidade como Morada do Sol, Centro, Avenida Conceição e Parque da Criança. Quase 500 pessoas foram atendidas.

“Paulo Gustavo acreditava no poder da arte, do humor, e valorizava a vida das pessoas, Infelizmente ele se foi e não teve a oportunidade de ser vacinado, algo que ele defendia tanto. Então incentivar a vacinação é um jeito de estarmos conectados ao legado dele”, defende Wellington, e se emociona ao contar.

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