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Fonoaudióloga explica tratamento com crianças autistas ou que tiveram lesões neurológicas

A fonoaudiologia cuida de todos os processos da comunicação humana

 Publicado em  18/06/2021 às 14h36  Indaiatuba  Saúde


 O objetivo da fonoaudiologia é ajudar a criança a ter uma fala com intenção comunicativa

O objetivo da fonoaudiologia é ajudar a criança a ter uma fala com intenção comunicativa
Foto: Clínica Matheus Alvarez

Bárbara Garcia
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Maíra de Barros Hasemi Magalhães tem 39 anos e é fonoaudióloga formada há 16. Atualmente trabalha com a habilitação e reabilitação de crianças com alterações neuro-funcionais, que são aqueles atrasos no desenvolvimento causados por lesões ou doenças neurológicas. Também atende crianças do espectro autista, o chamado TEA.

Segundo a especialista, a Fonoaudiologia é a Ciência que estuda e cuida “de todos os processos envolvendo a comunicação humana, desde a sucção do leite materno nos bebês, até a deglutição de pessoas na terceira idade”, por exemplo.

Pensando nos pacientes do espectro autista, a principal característica são exatamente as alterações na comunicação, tanto oral como escrita, e também nas interações não verbais.

Por isso, o tratamento com fonoaudiologia se mostra tão importante nesses casos. “O fonoaudiólogo é o terapeuta especializado no tratamento de problemas de linguagem e distúrbios de fala, por isso desempenha um papel muito importante no tratamento da criança autista”, explica Maíra.

Logo após a avaliação do paciente por meio da abordagem ABA – sigla em inglês para Análise do Comportamento Aplicada – é montado um plano terapêutico personalizado para cada criança, que inclui, dentre outras terapias, a fonoaudiologia.

“O objetivo é ajudar a criança a ter uma fala com intenção comunicativa, e não apenas nomeações descontextualizadas, e muitas vezes, usamos como recurso a comunicação alternativa”, que é uma forma de ampliar as possibilidades de comunicação. Os sistemas alternativos, incluem, na maioria das vezes, trocas de imagens.

Ao ser perguntada sobre casos de crianças que tiveram sucesso a terapia, Maíra lembra de duas crianças: o primeiro é o Matheus, hoje com seis anos, que está dentro do espectro autista, e não falava. Com a interação fonoaudiológica, ele teve o ganho dessa habilidade.

“Hoje ele tem uma fala bastante funcional e com uso social, o que deixou, a família e os terapeutas, muito felizes, além de representar uma grande conquista na vida dele” lembra ela.

Outra experiência de sucesso foi com o Enzo, que teve uma lesão neurológica, com diagnóstico de paralisia cerebral, hoje com 5 anos.

“Ele tinha uma fala pouco inteligível, com distúrbios articulatórios e incoordenação da respiração com os músculos da face. Com o trabalho fonoaudiológico, hoje ele teve uma melhora muito significativa na fala: produz uma voz com boa intensidade e é possível entender tudo o que ele fala”, conta ela, que considera um presente a boa evolução desses pacientes. “Tenho várias experiências de terapias de sucesso que poderia contar com brilho nos olhos”.

A fonoaudióloga Maíra também auxilia crianças com dificuldade na deglutição, que correm o risco de ter a comida aspirada pelos pulmões. “Através da fonoaudiologia a gente também consegue treinar o paciente para que ele consiga se alimentar com segurança”, mostrando mais um trabalho de extrema importância dessa especialidade da área da Saúde.

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