Espaços makers preparam alunos para a vida

Lais Fernandes
Especial para o Mais Expressão

Escolas do mundo inteiro estão incorporando ao currículo os princípios e práticas da cultura maker, trabalhando os conteúdos do currículo básico de forma mais criativa, com foco na aplicabilidade da teoria em projetos concretos e assim integrando as disciplinas para um aprendizado contextualizado.

Ter a sala maker dentro da escola facilita o processo de ensino e aprendizagem com as aulas práticas em um ambiente apropriado, o qual conta com recursos de tecnologia, como as máquinas de fabricação digital (impressora 3D, corte a laser e plotter de recorte), ferramentas e materiais apropriados para desenvolver projetos e materializar ideias com criatividade e inovação. 

A escola que deixa à disposição do aluno um ambiente como esse, completo e com apoio de educadores capacitados para nortear o uso, consegue preparar o aluno para desenvolver um projeto de vida, trabalhando inclusive questões sócios emocionais que ajudam no pensamento crítico e na resolução de problemas.

O aluno consegue associar as disciplinas no seu contexto de vida e identificar a área que o desperta para uma carreira profissional mais assertiva e satisfatória.

O ambiente maker incentiva os projetos interdisciplinares como o STEAM, que integram várias disciplinas, como Matemática, Ciência, Engenharia, Artes e Tecnologia. Michel Resnick do MIT, sintetiza a aprendizagem criativa e mão na massa de crianças em quatro Ps (Projetos, Pares, Propósito e Play/lúdico).

Crianças aprendem melhor realizando projetos, aprendendo com sentido e com um propósito mais amplo, trabalhando em grupo e de forma lúdica. Comunidades como Aprendizagem criativa compartilham suas experiências e são um espaço muito útil para os professores encontrarem inspirações para aplicar à sua realidade específica.