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Educação 4.0 é chave para os estudantes eliminarem o déficit do pós-pandemia

Pesquisa revela que o Brasil registrou média de 100 dias de aulas pelo sistema remoto em 2021

 Publicado em  12/08/2022 às 08h38  Indaiatuba  Educação


Lais Fernandes

Especial para o Mais Expressão

A pandemia de Covid-19 impactou a educação do Brasil e do mundo, refletindo na qualidade do ensino-aprendizagem dos estudantes, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, quando acontece a alfabetização. Para combater o déficit causado pela falta de aulas presenciais, as instituições de ensino têm utilizado estratégias diferenciadas para acelerar o processo e neste contexto aparece a Educação 4.0, que visa a experiência prática e experimentação dos alunos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira publicou em julho a pesquisa “Resposta educacional à pandemia de Covid-19 no Brasil”, referente ao ano letivo de 2021, o qual tem a função de apurar informações relativas ao movimento e ao rendimento dos estudantes ao término do ano letivo.

Ao todo, 91,4% (162.818) das escolas que participaram do Censo Escolar 2021 responderam ao questionário. O percentual corresponde a 95,6% (131.808) da rede pública e 76,9% (31.010) da privada. Por meio do levantamento, é possível identificar as ações adotadas pelas escolas brasileiras diante da necessidade de aplicar medidas de enfrentamento à disseminação do coronavírus.

Prazo

Entre essas ações está a adoção das escolas ao que o Conselho Nacional de Educação chama de “continuum curricular”, que implica a criação de um ciclo para conciliar anos escolares subsequentes com a devida adequação do currículo, objetivando minimizar a retenção e o abandono escolar, devido à suspensão das atividades presenciais. Assim, as escolas teriam dois anos para cumprir os objetivos de aprendizagem.

De acordo com a coordenadora pedagógica da empresa Amado Maker, Suzana Frittelli, para alcançar esse objetivo é necessário traçar estratégias que visam acelerar o processo de ensino-aprendizagem. “O modelo antigo de sala de aula em que alunos se sentam enfileirados em carteiras com conteúdo teórico passado por um professor, vem perdendo espaço pouco a pouco até a entrada definitiva da Educação 4.0, tanto em escolas particulares como nas públicas. Neste formato de ensino o detentor do conhecimento deixa de ser apenas o educador, o qual se transforma em mediador colocando o aluno como protagonista do seu próprio conhecimento, despertando a criatividade com atividades mão na massa e resolução de problemas”, explica Suzana.

Preocupação

Entretanto, com as mudanças, tanto globais como dentro da educação, é percebida uma preocupação entre os educadores em relação às competências socioemocionais que precisam ser trabalhadas dentro da sala de aula, as chamadas soft skills. “A Cultura Maker surge na contemporaneidade de forma muito coerente com a Educação 4.O, pois utiliza ferramentas tecnológicas na sala de aula e criação de ambientes inovadores que facilitam o trabalho do docente dentro das metodologias ativas. Essa proposta é mais motivadora e contribui para o desenvolvimento de softs skills, o que acaba acelerando o processo de ensino-aprendizagem e vai ao encontro do dia a dia dessa nova geração, ligada em tecnologias e inovações”, salienta Suzana.

Algumas das habilidades soft skills são: autonomia, criatividade, liderança, flexibilidade, trabalho em equipe, participação e desenvolvimento de projetos, autocontrole, consciência social, assertividade, entusiasmo, empatia, respeito, imaginação criativa, tolerância a frustração, foco, determinação, organização, persistência e tolerância ao estresse.

Educação no Brasil e Mundo durante a pandemia

Ao comparar o cenário de diferentes países em relação ao número de dias em que as atividades de ensino-aprendizagem ficaram suspensas, é possível observar que, em 2021, o Brasil continuou apresentando um período considerável de aulas remotas. O levantamento revela que o país teve, em média, aproximadamente 100 dias de aulas remotas, considerando escolas públicas e privadas das diferentes etapas de ensino.

Dados do monitoramento global do fechamento de escolas causado pelo coronavírus, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostram que o México, por exemplo, registrou 252 dias sem atividades presenciais entre 20 de setembro de 2020 e 21 de agosto de 2021. Na Alemanha e no Paraguai, foram registrados 63 dias de paralisação, enquanto a Argentina, a Austrália, o Canadá, o Chile e os Estados Unidos não suspenderam as aulas presenciais durante o período.

Empresa é especializada na produção de material didático

A Amado Maker Editora é especializada na elaboração de material didático direcionado para a Cultura Maker e implementação de tecnologia educacional, como a instalação de Espaços Makers, principalmente em escolas públicas do Brasil. Atende alunos e professores desde a Educação Infantil até o Ensino Médio e EJA.

Para o corpo docente, a Amado Maker disponibiliza um treinamento técnico e pedagógico robusto, com mestres e doutores na área de Educação Maker, visando capacitar o educador para a apropriação das metodologias ativas de ensino e mantém a assessoria durante todo processo de aplicação e execução do projeto.

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