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Com o aumento da conta de luz saiba como evitar o desperdício de energia

Entre os vilões estão o chuveiro elétrico, secadora de roupa, aquecedor e ferro de passar

 Publicado em  08/07/2021 às 10h21  Indaiatuba  Economia


Denise Katahira
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Os consumidores terão que preparar o bolso a partir de julho, isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o reajuste no valor das bandeiras tarifárias.

Com o aumento, o maior reajuste será na bandeira vermelha Patamar 2, justamente a que opera no Brasil atualmente. A tarifa que antes era de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora consumido passou para R$ 9,49, o que representa um aumento de 52%. Esta taxa é cobrada quando existe um aumento nos custos da geração de energia.

E o peso no bolso das famílias será sentido pelas coletas realizadas neste mês e sinalizadas nos boletos que vencem em agosto. Por isso, nessa hora é importante saber como evitar o desperdício de energia, pois de acordo com a Aneel, a aposta é na manutenção da bandeira vermelha Patamar 2 até novembro deste ano.

De acordo com especialistas, entre os vilões da conta de luz estão equipamentos como chuveiro elétrico, secadora de roupas, aquecedor e ferro de passar. Além destes, eletrodomésticos como geladeira, microondas, freezer e lavadora de roupas também ajudam a pesar a conta.

Economia

Pensando em maneiras eficientes para diminuir os gastos, o Jornal Mais Expressão ouviu uma especialista para ajudar a economizar energia e não pesar no bolso. De acordo com a arquiteta Millena Miranda algumas soluções são práticas e importante como apagar as luzes quando não tiver ninguém no cômodo.

“A luz ligada gera gasto desnecessário. Além disso, podemos economizar energia usando mais a luz natural mantendo as portas e janelas abertas o máximo de tempo, assim o cômodo recebe claridade”, explica. “Outro dica é manter as paredes com cores claras, pois ajudam a manter o ambiente mais iluminado quando usado a luz natural”, orienta.

A arquiteta também sugere que os aparelhos eletrônicos não utilizados, sejam tirados da tomada, principalmente os cabos que carregam notebooks e celulares, pois além de danificar o aparelho, enquanto ligado consome energia mesmo o aparelho estando 100% carregado.

Outra dica é desligar todos os aparelhos que ficam em standy by. “Esses eletrônicos costumam consumir 12% de energia mesmo sem uso, por exemplo: a tv mesmo desligada consome energia, o ideal é retirar o aparelho da tomada”, explica Millena.

A energia também pode ser economizada de acordo com o modo de uso dos aparelhos eletrônicos e até mesmo a posição deles dentro de casa. “No caso de geladeira ou freezer, deixe-os em local arejado. Se o sol incidir diretamente, tenha certeza de que o consumo de luz também será maior”, orienta a arquiteta.

Aumento no preço

O aumento do preço da energia é conseqüência da crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos, fazendo necessário o acionamento das usinas termelétricas para suprir a queda de oferta.

Segundo a Aneel, o acionamento além do previsto de usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia em 2021 vai custar R$ 9 bilhões aos consumidores. De janeiro a abril deste ano, o acionamento adicional das termelétricas já custou R$ 4,3 bilhões.

Para compensar esse gasto, foi adotada a bandeira vermelha patamar 2, nível máximo de cobrança extra aos consumidores.

Ao longo do ano, o Brasil tem meses secos e chuvosos. A crise é ainda mais grave porque estamos em período de estiagem, e que segue até setembro. Portanto, a expectativa, é que o nível dos reservatórios deve baixar ainda mais, o que deve, de acordo com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, encarecer ainda mais a conta de luz.

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