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A importância de diversificar atividades para o aprendizado na metodologia maker

Apoiar o autoconhecimento dos alunos norteia projetos mais assertivos

 Publicado em  11/06/2021 às 14h52  Indaiatuba  Educação


Laís Fernandes

O interesse pela implantação da educação maker no ensino básico está cada vez maior entre os gestores escolares e famílias. Mas, colocar em prática a pedagogia de projetos nem sempre é tão fácil como parece. Muitos educadores relatam a falta de interesse dos alunos por determinados tipos de trabalho manual ou falta de afinidade com a tecnologia e softwares. Sendo assim, como é possível trabalhar os projetos em ambiente escolar, abrangendo o interesse de todos os estudantes?

Baseada na conjectura do filósofo e pedagogista norte-americano, John Dewey, de que a escola deve ser a representação da vida real do aluno, trazendo para seu aprendizado tudo aquilo que envolve sua vida dentro e fora da escola, a pedagogia de projetos, coloca o aluno como protagonista do seu aprendizado levando ao ambiente escolar os assuntos de pesquisa do interesse do estudante, assim os educadores e o currículo convencional seguem a direção do propósito do aprendiz e não ao contrário.

Essa prática pedagógica para dar certo precisa se embasar na singularidade do indivíduo, com o objetivo de um desenvolvimento integral, na busca do autoconhecimento das próprias habilidades e a consideração do professor das limitações de cada aluno, ou seja, trabalhar de forma diversificada as atividades transitando desde o trabalho manual com materiais recicláveis ao uso de tecnologias e softwares. Proporcionando a capacidade de desenvolver as inteligências múltiplas como: linguística, matemática, espacial, corporal, pessoal e sustentável.

“Assim como os adultos, as crianças vão demonstrar mais afinidade e interesse por certos tipos de recursos e projetos e por outros não, que podem envolver mais ou menos tecnologia. A aprendizagem baseada em projetos, que é a abordagem de ensino onde a cultura maker se insere, é ideal para o desenvolvimento do autoconhecimento do aluno porque o coloca diante de desafios envolvendo recursos diferentes. O ideal é que as atividades makers no formato de oficinas ofertem uma variedade de projetos, onde diferentes recursos possam ser usados. Justamente para que o aluno tenha contato e possa ir identificando o que tem mais afinidade e o que não tem”, explica a professora doutora, Miriam Chaves da empresa especializada em material didático, Amado Maker.

Com o decorrer da prática da pedagogia maker é possível identificar a resistência por parte dos alunos na elaboração de atividades que não despertam o empenho. “Os pais devem incentivá-lo a desenvolver com dedicação também os projetos que tem menos interesse, uma vez que estarão trabalhando habilidades socioemocionais importantes como a ‘resiliência’ e a ‘persistência’. Na vida diária, nós não podemos deixar de lavar a louça, por exemplo, só porque não gostamos, é preciso encarar todos os tipos de desafios na nossa rotina”, destaca Miram e continua. “Quando o aluno for desenvolver projetos autorais, nos anos finais do Fundamental II, por exemplo, ele vai ter mais oportunidade para usar recursos de sua preferência. Porém, ainda assim vai precisar adicionar alguns recursos que não gosta. Nesse caso, o trabalho colaborativo faz toda a diferença, porque os alunos vão somar habilidades diferentes para a conclusão do projeto”, encerra.

Amado Maker   

A Amado Maker é a editora ligada a empresa Amado Tecnologia. Empresa de referência no processo de transformação do ensino e aprendizagem. A Amado Maker é responsável pelo material didático Espiral e a Plataforma de Aprendizagem EAD a qual oferece um currículo escolar orientado ao desenvolvimento de habilidades e competências para o século XXI apoiado nos ambientes de prototipagem e fabricação digital.

O objetivo é fundamentar um novo método de ensino dentro das competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). A ideia é revolucionar os anos iniciais dando ênfase para a metodologia de projetos, a qual propõe conduzir um processo de criação de forma organizada e estratégica, abrangendo conteúdos de diversas disciplinas de forma integrada, dentro dos pilares da Unesco, que são: aprender a conhecer; a ser; a fazer e a viver juntos.

 

 

 

 

 

 

 

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