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Vereadores votam veto à reajuste dos próprios salários

O texto que dava 5,35% de reposição salarial aos políticos causou revolta da população

 Publicado em  07/04/2017 às 13h31  Indaiatuba  Política


Cinco textos foram votados pelos vereadores na sétima sessão da Câmara do ano

Cinco textos foram votados pelos vereadores na sétima sessão da Câmara do ano
Foto: ACS/CMI

Cinco textos foram votados pelos vereadores na sétima sessão da Câmara do ano, na segunda-feira, dia 3, mas nenhum foi tão importante quanto o veto no aumento de salário dos próprios vereadores, prefeito, vice e secretários. Aprovado por unanimidade na sessão anterior, o texto que dava 5,35% de reposição salarial aos políticos ganhou as redes sociais e a revolta popular acabou forçando-os a desistir do projeto. Com apoio do prefeito, Nilson Gaspar (PMDB), o texto foi vetado.

Entre os textos aprovados estão três “eventos”. O vereador Massao Kanesaki apresentou a proposta de inserir o evento Hellcats Car Fest no Calendário Oficial de Eventos da cidade. Os outros dois projetos aprovados são de autoria da vereadora Silene Carvalini (PP). 

Um trata da instituição do Outubro Rosa em Indaiatuba. As ações preventivas no mês de outubro estão relacionadas à saúde da mulher, principalmente contra o câncer de mama. O outro projeto também foi sobre a prevenção contra o câncer, só que desta vez com relação aos homens, instituindo o Novembro Azul em Indaiatuba.

A única vereadora da casa ainda usou a palavra livre para responder a ofensa de que a Câmara seja um “prostíbulo”. “Como vereadora e representante das mulheres, não posso deixar de citar um ato de repúdio de todas nós, mulheres, que exercemos um papel aqui na Câmara de Indaiatuba. Hoje, temos 34 mulheres que trabalham aqui. Em cada departamento e em cada gabinete existe pelo menos uma mulher. Temos mulheres com 20 anos de trabalho e outras com 15 anos de Casa que nunca ouviram tal comparação”, indignou-se.

“Ficamos ofendidas com a colocação, já que a Câmara é um órgão Legislativo responsável pela elaboração de leis que visam o bem-estar e a organização social de uma cidade, não tendo, portanto, nenhuma semelhança com um prostíbulo”, continuou.

“Por isso, não vamos admitir tal comparação. Este é o nosso local de trabalho. Todas nós, inclusive os demais funcionários desta Casa, temos nosso nome a honrar; bem como o nome de nossa família; além de uma reputação a zelar com o nosso trabalho em prol da população. Que fique muito claro a todos que se expressar é livre, mas que repudiamos qualquer expressão deste tipo”, encerrou.
 

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    Foto: ACS/CMI

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