Unidades de saúde dão início à vacinação contra Influenza

Neste sábado ocorrerá a aplicação de doses da vacina em idosos, das 8h às 13 horas, na Associação dos Aposentados de Indaiatuba
Foto: Giuliano Miranda - RIC/PMI

Teve início na última segunda-feira, dia 17, a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Em Indaiatuba devem ser imunizadas 52.802 pessoas que estão enquadrados no público alvo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde. No ano passado o munícipio vacinou 56.921 pessoas contra a gripe.

No munícipio já foram aplicadas 336 doses da vacina contra gripe nos moradores da região rural da cidade. A ação ocorreu juntamente com a imunização dos moradores contra a Febre Amarela. 

Neste sábado, dia 22, ocorrerá a aplicação de doses da vacina em idosos, das 8h às 13 horas, na Associação dos Aposentados de Indaiatuba, localizado na rua Comendador Antônio Nagib Ibrahim, 299, Cecap 1. As pessoas com 60 anos ou mais devem comparecer munidas de documento com foto e carteirinha de vacinação para receber a dose preventiva. 

A campanha deste ano inclui, pela primeira vez, os profissionais de educação no grupo prioritário. A vacinação que segue até o dia 26 de maio, tem como cronograma imunizar, num primeiro momento, os trabalhadores dos serviços públicos e privados e as pessoas com 60 anos ou mais. A partir do dia 24 de abril, será a vez das gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 40 dias), crianças (6 meses e menores de 5 anos de cidade) e indígenas. No dia 02 de maio em diante, a vacinação acontece nos comorbidades (associação de duas ou mais patologias em uma pessoa) e finalizando a partir do dia 08 de maio será a vez dos professores e de todos os outros grupos anteriores. O dia 13 de maio será o dia “D”, data que ocorrerá a mobilização nacional da vacinação contra Influenza. 

Os grupos prioritários devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), mais próxima da residência, munido de documento com foto e carteirinha de vacinação. 

O principal objetivo da campanha é reduzir as hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Além de buscar a imunização, o Ministério recomenda que a população lave as mãos várias vezes ao dia, cubra o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter os ambientes bem ventilados e evitar a permanência em locais com aglomeração.

2016

Em 2016 o município vacinou 56.921 pessoas contra a Influenza. No mesmo período foram notificados 89 casos de influenza, sendo 67 casos descartados por exame laboratorial (com 4 óbitos por outras causas), 12 confirmados laboratorialmente H1N1 sem internação; oito confirmados laboratorialmente H1N1 com internação (com 4 óbitos); um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por outros vírus respiratórios; e um caso de SRAG por outros agentes.

A influenza (gripe) é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e mundiais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas, por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

Segundo recomendação da OMS para a temporada de 2017 do hemisfério sul, ocorreu uma mudança em relação à vacina trivalente. A cepa A/California/7/2009 (H1N1) pdm09 que tem circulado desde 2009, foi modificada pela primeira vez nos últimos 7 anos.

O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. A maioria das pessoas infectadas recupera-se dentro de uma a duas semanas. Entretanto, nas crianças, gestantes, puérperas, idosos e pessoas com doenças crônicas, a infecção pelo vírus influenza pode levar às formas clinicamente graves como as infecções respiratórias agudas e pneumonias, podendo levar ao óbito.

É importante esclarecer que as manifestações clínicas envolvendo o trato respiratório muitas vezes são causadas por outros tipos de vírus como o rinovírus (resfriado comum), o vírus sincicial respiratório, o adenovírus, entre outros. A co-circulação desses vírus, também, é frequente durante o período sazonal da influenza e não são prevenidos pela vacina, uma vez que esta é específica para as cepas dos vírus influenza incluída na sua composição.