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SP desenvolve ações para enfrentar a violência sexual contra jovens

Iniciativas ligadas à Secretaria da Educação do Estado têm objetivo de orientar alunos sobre a gravidade de atos do tipo

 Publicado em  18/05/2018 às 13h36  São Paulo Capital  Serviços


A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo continua as ações para combater a exploração sexual de jovens. Um dos projetos na área conta com a participação de educadores da rede estadual, por meio da “Jornada Rodas de Conversa”, promovida em parceria com o Instituto Liberta. Além dos trabalhos nas escolas, os encontros buscam oferecer parâmetros para que os docentes identifiquem casos ligados ao tema e atuem de forma integrada.

As reuniões são realizadas nas 91 Diretorias de Ensino paulistas e seguirão até o fim deste ano, voltadas preferencialmente para professores-coordenadores, supervisores de ensino, técnicos pedagógicos, vice-diretores, professores da Escola da Família e professores mediadores de conflitos

Os encontros fortalecem projetos que já aconteciam na rede e inspiram os profissionais a realizar iniciativas. As próximas ações acontecerão em Birigui (22 de maio), Penápolis (23) e Lins (24).

Projeções

Vale destacar que, desde os anos 2000, o dia 18 de maio é lembrado em todo o Brasil como o Dia Nacional do Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. De acordo com projeções, cerca de 320 crianças e adolescentes são explorados sexualmente a cada 24 horas em território brasileiro.

A maioria das vítimas possui entre sete a 14 anos, segundo informações do Ministério da Justiça, a respeito do ano de 2017. Em Mogi das Cruzes, a professora mediadora Idaci Arlerte de Lima, da Escola Estadual Professor Camilo Faustino de Mello, trabalha com o tema há 3 anos.

Com as turmas dos primeiros anos, a docente empresa o livro “Pipo e Fifi”, publicação gratuita desenvolvida para o trabalho com o tema. Na apresentação da obra, a docente aborda o que são as partes íntimas e que elas não devem ser tocadas por outras pessoas.

Com os adolescentes dos anos finais, a metodologia é diferente e a professora exibe o vídeo “O Segredo”, de modo a discutir o que é abuso e como pedir ajuda, caso seja vítima ou conheça alguma. “Além das atividades, estabeleço uma relação de confiança com o grupo em que todos se sentem confortáveis para falar. O que me move é saber que consegui ajudar alguns jovens”, comenta a mediadora.

Conversas

Na capital paulista, a professora mediadora Patrícia de Souza, da Escola Estadual Sebastião de Souza Bueno, confeccionou, junto com a comunidade escolar, um banner com imagens de crianças e adolescentes conversando e os dizeres: “Exploração Sexual: procure conversar com alguém”.

Além disso, um material informativo foi divulgado pela unidade com orientações sobre atitudes suspeitas de abuso e exploração e como procurar ajuda. São promovidas reuniões mensais para diálogos com os estudantes. “É um modo de levar conversas difíceis de uma maneira mais leve. Com o olhar atento, observo jovens que podem ter problemas nessa área”, ressalta a docente.

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