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Setembro foi o mês mais chuvoso da história

Setembro também registrou dois grandes temporais

 Publicado em  02/10/2015 às 12h18  atualizado em 07/10/2015 às 15h36 - Indaiatuba  Cidades


Uma das tempestades do mês registrou a queda de aproximadamente 30 árvores

Uma das tempestades do mês registrou a queda de aproximadamente 30 árvores
Foto: Gil Nunes – SCS-PMI

Com a forte chuva que caiu sobre a cidade no domingo, dia 27 de setembro, o mês passado tornou-se o mais chuvoso desde 1988, quando os volumes começaram a ser medidos pelo Índice Pluviométrico do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Foram quase 206 milímetros de chuva nos 30 dias do mês, tornando-se também o segundo período de mais chuva deste ano. 

Porém, em setembro não choveu todos os dias e, segundo o índice, o volume foi registrado no acumulado em apenas seis dias. No dia 5 de setembro foram 3,8 mm; no dia 8 mais 18.9 mm; no dia 9 aproximadamente 56,3 mm e no dia seguinte mais 22 mm. 
Após esse período, só voltou a chover na cidade 13 dias depois, sendo 18.7 mm no último dia 27 e mais 26.7 mm no dia 28. 

Setembro também registrou dois grandes temporais, um no início do mês e no último domingo, dia 27. O primeiro provocou muita destruição e “deu trabalho” para a Defesa Civil, que atendeu chamados de queda de mais de 30 árvores. Já a segunda tempestade foi marcada por ventos de mais de 90 km/h, segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). 

A chuva também provocou queda de energia em vários pontos da cidade. Segundo a Companhia de Força e Luz (CPFL), a “força” foi desligada por motivos de segurança e 1,9 mil clientes em Indaiatuba foram afetados. O serviço foi reestabelecido de maneira gradual ao longo da manhã da segunda-feira, dia 28 de setembro. 

Em entrevista ao Mais Expressão, a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Neide Oliveira, informou que as tempestades foram causadas devido a uma área de instabilidade somada a chegada de uma frente fria. O resultado foi o fenômeno climático chamado El Niño. “Isso acontece quando há o aquecimento das águas do Oceano Pacífico e a mesma chocou-se com uma frente fria vinda da costa da Austrália e que se instalou na América do Sul”, explica. “A tendência do fenômeno era atingir mais a Região Sul do País, mas quando a frente fria sobre um pouco acaba trazendo as tempestades para o Estado de São Paulo.” 

Ainda de acordo com a especialista, novas tempestades com grandes rajadas de vento e até chuva de granizo podem ocorrer durante a Primavera. 
Setembro foi também um mês de temperaturas altas e baixa umidade do ar. A cidade chegou a ficar com 15% de umidade, fazendo com que a Defesa Civil declarasse estado de atenção. Já as temperaturas, em alguns dias, ultrapassaram os 33º C.

Previsão 

Segundo o site Clima Tempo, a umidade relativa do ar dos próximos sete dias deve ficar na casa dos 60%, considerado ideal para a saúde. 

Já nas temperaturas, a mais alta pode ser registrada amanhã, dia 3, com máxima de 33º C e a mais baixa na segunda-feira, dia 5, com 16º. A quinta-feira, dia 8, deve registrar o maior volume de chuva deste período, cerca de 50 mm.

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    Foto: Gil Nunes – SCS-PMI

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