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‘Sempre em Transformação’ atua com alunos do Fundamental

Projeto é desenvolvido com alunos do Colégio Montreal

 Publicado em  24/03/2017 às 10h23  Indaiatuba  Educação


Para despertar a curiosidade, o interesse e a reflexão dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental 1 sobre as transformações pelas quais as crianças passam ao longo da vida, a professora de Ética do Colégio Montreal, Maria Susie da Silva, está desenvolvendo o projeto “Sempre em transformação”. 

O projeto teve início no começo do ano e ainda está em andamento. Ela explica que muitas atividades serão desenvolvidas para que os alunos possam observar e vivenciar situações que representam as mais variadas formas de transformação. “Apesar de serem pequenos, eles começam a perceber como cada um se transforma. As atividades propostas servem para que eles percebam também os outros e as diferenças de cada um. Isso é importante para a formação da moral, para que através da ética, eles possam olhar para o outro, colocar-se no lugar do outro e, assim, aprender a respeitá-lo”, afirma a professora.  

Ela explica que para olhar para o outro, primeiro precisamos entender quem somos, qual a nossa história. Em uma das atividades realizadas, os alunos descobriram junto às famílias como foi a sua chegada em casa ao nascerem, como foi a espera dos familiares e outros detalhes que marcaram esse dia. “O objetivo foi descobrir informações sobre o ambiente familiar, sendo este o primeiro grupo social do qual fazemos parte para o estabelecimento de vínculos, para a descoberta dos sentimentos e dos valores que continuamente aprendemos”, explica a professora. 

Susie conta que para auxiliá-los a observar as mudanças que podem ocorrer ao longo do nosso desenvolvimento, propôs também uma roda de conversa e a observação sobre a transformação da lagarta em borboleta. “Nós passeamos pelo jardim da escola à procura de casulos, que foram encontrados facilmente. Depois dessa experiência, muitos trouxeram de casa imagens sobre a metamorfose. A ideia foi traçar um paralelo para mostrar que tudo a nossa volta se transforma, incluindo nós mesmos”, comenta. “Na atividade da borboleta eu entendi que temos que respeitar a transformação de todos, tem que saber cuidar, não podemos atrapalhar a transformação”, diz a aluna Isabela Soster Giron. 

Essa foi a primeira etapa do projeto que está em desenvolvimento e que envolverá também outras disciplinas.

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