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Segundo relatório, águas costeiras do Estado mantiveram qualidade

Em comparação com 2016, monitoramento da CETESB de 2017 concluiu que 45% possuem condições 'ótima' e 'boa'

 Publicado em  10/06/2018 às 21h56  Estado SP  Cidades


O Relatório de Águas Costeiras da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) mostrou que a qualidade da água em 2017 não apresentou alteração significativa em relação a 2016. Realizado anualmente, a avaliação apresenta os resultados do monitoramento feita pela agência ambiental paulista ao longo do ano.

Através do IQAC (Índice de Qualidade de Águas Costeiras), foi determinado que a maioria das regiões permaneceu com a mesma classificação média do ano anterior. Os resultados de 2017 confirmam que áreas monitoradas com melhores condições estão localizadas no Litoral Norte e correspondem a ambientes marinhos pouco influenciados pela água doce continental.

Nesse ano, 15% delas receberam classificação média “Ótima”. As áreas classificadas como “Boa” foram 30% e as “Regular”, 35%. Regiões atribuídas como “Ruim” foram 15%, a maioria localizada na Baixada Santista. Para este último, os principais parâmetros responsáveis pela piora da qualidade foram as altas concentrações de matéria orgânica e nutrientes.

Esses resultados indicam poluição principalmente por esgotos domésticos. Vale ressaltar ainda que na região do estuário de Santos e São Vicente, existe grande influência do polo industrial e das atividades portuárias.

Já em relação a alta quantidade de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio com consequente aumento da densidade de algas planctônicas, o relatório registrou diminuição no Estado. O processo, conhecido como eutrofização, é avaliado por meio do IETC (Índice de Estado Trófico Costeiro).

Monitoramento

A CESTEB está a quase 50 anos desempenhando um trabalho preciso de monitoramento e controle ambiental no Estado de São Paulo. Por esse motivo, a agência pioneira no país está classificada entre as mais conceituadas do mundo.

Segundo o presidente do órgão, Carlos Roberto dos Santos, essa conquista é devido à larga experiência e qualidade técnica do time que compõe a Companhia. Isso, sem dúvida, “possibilitou à CETESB possuir a maior e mais completa rede de monitoramento da qualidade ambiental do país”, comenta.

Em relação às águas, são feitas quatro diferentes avaliações: doce superficial, subterrânea, salina e salobra e balneabilidade de praias. Neste relatório, foram levados em conta 66 pontos e 20 áreas de monitoramento de águas salinas e salobras.

Essa amostragem de águas costeiras e de sedimentos é realizada semestralmente. As medições em campo são feitas por meio de sonda que avalia o perfil da coluna de água de cada um dos pontos, coletando dados como oxigênio dissolvido, temperatura, pH, condutividade, salinidade, turbidez e profundidade.

“No total, são medidos 40 parâmetros em diferentes profundidades, desembocaduras de grandes rios, influências de marinas, entre outras. A ideia é fazer um diagnóstico histórico das águas”, afirma o gerente da Divisão de Qualidade de Águas de Solo do órgão, Nelson Menegon Júnior.

Para mais informações sobre o Relatório de Águas Costeiras da CETESB, é só clicar aqui.

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