Publicado em 06/08/2020 às 11h15 Brasil Economia
Da Redação
Para auxiliar os empresários do setor de economia criativa, o Sebrae identificou oportunidades e mapeou ações de fomento, como editais para captação de recursos, premiações abertas, festivais online, cursos de capacitação gratuitos, entre outras iniciativas.
De acordo com a analista e coordenadora de economia criativa do Sebrae, Jane Blandina, a pandemia deixou mais evidente a necessidade de fomentar a cultura do país. “O setor cultural foi um dos primeiros a ser impactado com a pandemia e provavelmente será o último a se recuperar, pois muitos segmentos se sustentavam basicamente da venda de ingressos e bilheterias, necessitando de espaços cheios para obter um lucro”, analisou.
Pesquisa realizada pelo Sebrae, entre os dias 25 a 30 de junho, apontou que os segmentos considerados não-essenciais e que exigem maior contato físico estão sofrendo mais com a pandemia, entre eles, o de Economia Criativa. Levantamento mostra quedas de 70% no faturamento nesses negócios criativos, sendo que 71% ainda não conseguiram reabrir e buscam no ambiente digital formas de se reinventarem. Nesse sentido, 63% dos empresários de Economia Criativa estão vendendo produtos ou serviços de maneira digital, com o uso das redes sociais, com destaque para o Whatsapp (79%).
Além disso, a pesquisa destaca que a situação financeira de 48% das empresas do setor já se encontravam com dívidas ou empréstimos em atrasos antes da pandemia, o que contribuiu para agravar o cenário de dificuldades e desafios. Entre os donos de pequenos negócios do setor que procuraram empréstimos, apenas 19% efetivamente conseguiram.
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