Rápido Sumaré e Prefeitura se reúnem amanhã no Ministério Público

A reunião para solucionar o impasse dos créditos do cartão magnético da Citi, que deveria ter ocorrido no dia último dia 12, deve acontecer amanhã, dia 18, às 16 horas no Ministério Público (MP). Participarão apenas os representantes da Rápido Sumaré e da Prefeitura. A Sancetur, proprietária da SOU Indaiatuba, não estará presente. A reunião da semana passada havia sido cancelada, pois o promotor que faz o intermédio das conversas teve de comparecer à uma audiência no dia.

Para este encontro, a Rápido Sumaré irá levar uma relação de clientes que possuem créditos junto à concessionária e o valor desses créditos. Esta será a última reunião entre as partes antes que o Ministério Público ingresse com uma ação na justiça.

Impasse

A situação dos créditos já está se arrastando desde que a Citi foi impedida de operar em Indaiatuba.

Desde então, a concessionária fez 3 propostas para a devolução do dinheiro creditado nos cartões. A primeira, feita no dia 15 de marços, era de uma operação extraordinária de 60 dias concomitantemente com a SOU Indaiatuba, para que os usuários pudessem utilizar seus créditos e depois pleitear o dinheiro restante diretamente com a empresa. Entretanto, a proposta foi recusada pela prefeitura.

A segunda proposta, apresentada no dia 22 de março no Ministério Público, seria instalar os validadores de cartão da Citi nos ônibus da SOU Indaiatuba. Com isso, os passageiros poderiam passar os cartões nos validadores e utilizar o transporte normalmente. Em até 24 horas, a Rápido Sumaré iria ressarcir a Sancetur com o valor utilizado naquela data. Essa operação estaria disponível por 60 dias. Após o período, os consumidores também poderiam pleitear o valor restante diretamente com a Rápido Sumaré. Entretanto, Sancetur não aceitou a proposta.

Uma terceira proposta foi protocolada no dia 2 de abril no Ministério Público, de instalar apenas o chip validador da Citi nos validadores da SOU Indaiatuba, também por 60 dias. A proposta foi, mais uma vez, recusada pela Sancetur, alegando que "houve uma dificuldade operacional, pois levariam cerca de 30 dias para implementar tal mudança, já que seria necessária a troca de antenas e fiações", declarou a SOU Indaiatuba.

A Rápido Sumaré rebateu afirmando que “contesta a informação de que é necessário fazer a colocação de nova fiação e de novas antenas nos ônibus para que os créditos sejam aceitos. Há um estudo técnico da fabricante do sistema de bilhetagem demonstrando que não existem tais necessidades. A Citi lamenta que a situação tenha chego a tal ponto”, finaliza.