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Qual o tipo de queijo mais saudável?

Para saber o tipo de queijo mais adequado, o ideal é consultar a tabela nutricional e a lista de ingredientes para escolher os menos calóricos

 Publicado em  16/01/2019 às 14h47  Brasil  Saúde


De acordo com o Guia alimentar para a população brasileira, os queijos que fazem parte de uma alimentação saudável são compostos por leite, sal e micro-organismos usados para fermentar o leite, como fermento lácteo e coalho. E para saber o tipo mais adequado, o ideal é consultar a tabela nutricional e a lista de ingredientes. O melhor é escolher os que, além de menos calóricos, têm menores teores de gordura e de sódio e que sejam preparados sem corantes, saborizantes ou outros ingredientes.

As dicas são da nutricionista da ACT Promoção da Saúde, Mariana Claudino. “Geralmente, quanto mais brancos, mais saudáveis e menos gordurosos os queijos são, por conterem maior quantidade de cálcio e de proteína. O queijo cottage, a ricota, o queijo minas e a muçarela de búfala são bons exemplos. Eles têm menos corantes, são ricos em proteína e pobres em gorduras”, acrescenta.

Mariana destaca que os queijos amarelos, em geral, contêm uma quantidade maior de gordura saturada, de colesterol e de sódio, e podem contribuir para o surgimento de problemas como pressão alta e doenças cardiovasculares. “No entanto, há queijos que, apesar de não serem propriamente amarelos, como o brie, o gouda ou o gorgonzola, são ricos em gordura, calorias e colesterol”, alerta.

Queijos processados

O queijo faz parte do grupo de alimentos processados, feitos pela soma de um alimento in natura ou minimamente processado (no caso o leite) com um ingrediente culinário (o sal). Exatamente por receberem a adição industrial de ingredientes (às vezes em quantidades muito superiores às usadas em preparações culinárias), eles não têm o perfil nutricional tão balanceado.

“Todos os queijos feitos somente com leite, sal e fermento entram no grupo dos processados e podem ser consumidos em pequenas quantidades, preferencialmente acompanhando e não substituindo refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados”, recomenda a nutricionista Maria Laura da Costa Louzada, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde e professora adjunta da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Coma com moderação

Queijos são ricos em proteínas, vitamina A e cálcio. Entretanto, além do conteúdo elevado de gorduras saturadas próprio do leite, são produtos com alta densidade de energia (em função da perda de água durante o processamento) e com alta concentração de sódio (devido à adição de sal). “Exemplos de bons usos do queijo são na finalização do macarrão e de outras massas ou como cobertura para gratinar um escondidinho”, sugere Maria Laura.

Queijos ultraprocessados

Segundo o manual Alimentação Cardioprotetora, do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração, os queijos ultraprocessados, que têm em sua composição diversos aditivos químicos, como acidulantes, estabilizantes e conservantes, são do grupo vermelho. Portanto, o ideal é evita-los.

O grupo de alimentos ultraprocessados está associado a uma piora da qualidade nutricional da alimentação e maior risco de ocorrência de doenças crônicas como obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares.

(Fonte: Ministério da Saúde)

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