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Protestos contra e a favor do governo Dilma ocorrem amanhã

Atos ocorrem na Praça do Lago e no estacionamento do Parque

 Publicado em  16/04/2016 às 09h00  Indaiatuba  Política


Serão necessários 342 votos dos parlamentares para que o processo de impeachment prossiga

Serão necessários 342 votos dos parlamentares para que o processo de impeachment prossiga
Foto: Angelo Gouvêa

Neste domingo, dia 17, a partir das 10 horas, está marcado mais um protesto contra o Governo Federal, no Parque Ecológico de Indaiatuba. Trata-se de uma iniciativa do Movimento Brasil Livre (MBL) do Município. No mesmo dia e horário, na Praça do Lago no Jardim Morada do Sol, acontece o protesto pró-democracia, em apoio ao governo de Dilma Rousseff (PT).
 
A pressão nos deputados federais indecisos quanto à votação no processo de impeachment da presidente Dilma é o objetivo dessa vez, segundo um dos representantes do MLB, Charles Escodro.

Segundo tem exposto o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação deverá ocorrer também amanhã. São necessários 342 votos, 2/3 do total de votos dos 512 deputados (o presidente não vota), para que o processo continue a tramitar no Senado. 

O protesto em Indaiatuba espera reunir um público de cinco mil pessoas, mesmo com o curto tempo de divulgação, segundo o MBL. “O percurso será o mesmo de sempre: concentração no estacionamento do Parque e uma volta até a rotatória de frente ao Colégio Objetivo. As pessoas podem levar faixas, cartazes e irem vestidas de verde e amarelo”, explica Escodro.

O ato deve contar com um trio elétrico, para que os gritos de ordem e as ações que estão acontecendo em Brasília sejam transmitidos aos participantes. Tanto homens da Polícia Militar quanto da Guarda Civil vão acompanhar os protestos. “Sempre presamos pela segurança dos manifestantes. Todas as manifestações são protocoladas na Secretaria Municipal de Segurança Pública, Polícia Militar e na Central de Ambulâncias”, garante Escodro.

Para ele, o impeachment vai acontecer. “Essa é a forma menos traumática do Brasil voltar a crescer. O retorno da esperança e confiança de investidores é imediata na minha opinião. O País não aguenta a Dilma até 2018”, diz.

A última manifestação na cidade ocorreu no dia 13 de março. Esse foi o quarto protesto contra o Governo Federal em Indaiatuba, sendo o primeiro de 2016, e que contou com oito mil pessoas, segundo a organização. 

Na sequência, um ato menor reuniu cerca de 500 pessoas, contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil, ocorreu na quinta-feira seguinte, dia 17. 

Mapa
O representante do MBL contou ainda que o movimento “Vem Pra Rua” criou uma ferramenta denominada “Mapa do Impeachment”, no site www.mapa.vemprarua.net, onde é possível verificar a posição dos parlamentares em Brasília com relação ao assunto. Ou seja, se um deputado ou senador é a favor, contra ou está indeciso quanto à destituição de Dilma Rousseff, do cargo de presidente.

Com esses dados em mãos, os manifestantes poderão ainda cobrar atitude dos indecisos, expor os que são contrários e demonstrar apoio aos que são a favor do processo.

O mapa é resultado de pesquisa e cruzamento inédito de diversas fontes de dados públicos, entre elas a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Registro.br, além do site de busca Google e das redes sociais Facebook, Twitter, Instagram e Youtube, segundo consta no site.


PT de Indaiatuba realiza ato pró-democracia na Praça do Lago

Contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o Partido dos Trabalhadores (PT) de Indaiatuba realiza um ato a favor da democracia também amanhã, dia 17, na Praça do Lago, no Parque Ecológico, a partir das 10 horas. 

Essa é a primeira vez que se organiza um manifesto nas ruas de Indaiatuba com esse intuito. Segundo a presidente do partido na cidade, Daniela Pelizzari, o objetivo do encontro é mostrar na praticidade que existem pessoas que defendem a democracia. “Mesmo que algumas não concordem com a linha de atuação do atual governo, o resultado das urnas deve ser soberano, isso é democracia”, lembra. 

A presidente do PT acredita que o atual cenário político tornou-se um terceiro turno. “Os derrotados nas eleições de 2014 querem a todo custo reverter essa situação através de golpe. É a favor quem teve seu candidato derrotado”, diz. “Mesmo que não seja a nossa candidata a eleita, sempre defenderemos a democracia”, completa. 

Na Câmara dos Deputados, Daniela diz que os parlamentares perderam a vergonha em se basear na Constituição, negando o direito legítimo conquistado pela presidente de fazer seu mandato até 2018.

Durante o ato, a líder do PT em Indaiatuba explica que serão entregues materiais informativos a respeito do que diz a Constituição. “Essas informações não tem sido passadas de forma correta. Tudo se transformou numa briga política e não econômica como tem sido veiculado”, salienta.

Ela afirma ainda que o Congresso Nacional tem interferido de forma vingativa no processo de afastamento de Dilma Rousseff. “O presidente da Câmara (Eduardo Cunha) é uma pessoa imatura politicamente, pois oposição fazemos com propostas e não com chantagem. Não concordo com a linha do Governo estadual, por exemplo, mas não vou desejar a morte ou denegrir a imagem do governador”, diz.
 
Domingo
Sobre o ato, Daniela conta ainda que não há expectativa de público, mas que partiu de pessoas não filiadas ao PT a vontade de se expressar contra o impeachment, e que o partido foi convidado e aceitou. “Vamos para a rua com pessoas da cidade que não necessariamente são filiadas, mas sim eleitores que não concordam com esse processo de impedimento”, garante.

Não haverá caminhada e as pessoas não precisam vestir necessariamente vermelho ou verde amarelo, segundo a líder do movimento. “Acreditamos que mudanças podem e devem acontecer somente nas próximas eleições e que para defender a democracia não precisamos de cor partidária ou ideologia política”, diz. “Vivemos tempos de ódio e isso é muito triste, então as pessoas que quiserem celebrar a democracia é só comparecer na Praça do Lago”, completa.

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    Foto: Angelo Gouvêa

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