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Proteja-se das doenças que surgem no inverno

A concentração de pessoas em ambientes fechados favorece a circulação de diversos tipos de vírus respiratórios

 Publicado em  25/06/2019 às 10h29  Brasil  Saúde


Com a mudança de estação, deixando os dias com temperaturas mais baixas, é importante estar em alerta quanto às medidas de prevenção contra as doenças respiratórias, comuns no inverno.

De acordo com o Ministério da Saúde, a lista de doenças respiratórias mais comuns neste período, tanto para crianças quanto para adultos, inclui resfriados, gripes, amigdalites, otites, sinusites, pneumonia e doenças alérgicas - asma e rinites, por exemplo.

A concentração de pessoas em ambientes fechados favorece a circulação de diversos tipos de vírus respiratórios, inclusive o da influenza. Por isso a higiene é de suma importância quando se diz respeito à prevenção. Hábitos simples são importantes, já que o vírus permanece vivo no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.

Ainda segundo o Ministério da Saúde é durante o inverno que o número de infartos cresce em média 30% e os de AVC cerca de 20%. Isso ocorre porque o organismo se esforça para manter o calor intenso do corpo, fazendo com que as paredes dos vasos sanguíneos, que irrigam a pele se contraiam, e o coração precise fazer mais força para bombear o sangue. Portanto idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, fumantes e sedentários devem redobrar os cuidados durante a época mais fria do ano.

Cuidados

Entre os cuidados nesta época do ano estão: beber muito líquido, tomar vacinas para evitar doenças de inverno, evitar banhos com água muito quente, evitar exposição prolongada a ambientes com ar condicionado quente ou frio. Para uma boa noite de sono, durma em local arejado e umedecido.

Os cuidados com a higiene também deve ser levado em conta, principalmente com crianças e idosos. No caso das crianças, é recomendável – especialmente no ambiente escolar – que além das mãos, os brinquedos e objetos de uso comum sejam lavados com água e sabão ou higienizados com álcool gel a 70%. Já para os idosos, o perigo está nas complicações advindas com a gripe, como a pneumonia e agravamento de doenças crônicas, entre elas a hipertensão e diabetes.

A imunização é fundamental para prevenir o surgimento de certas doenças. A vacina contra a gripe, por exemplo, é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Além disso, é importante manter a casa limpa, livre de poeira e sujeira, para evitar o agravamento de doenças como rinite.

Doenças

E devido à queda na temperatura os hospitais acabam ficando sobrecarregados devidos a diversas doenças que podem ser acarretadas durante o outono e inverno como:

Resfriado: É uma infecção viral do trato respiratório superior (nariz e garganta) e pode ser causado por vários tipos de vírus. A maioria das pessoas se recupera entre 7 e 10 dias. Os sintomas do resfriado são os mesmos da gripe, mas aparecem de maneira mais leve. A pessoa com resfriado pode apresentar, entre outros sintomas, coriza intensa, dor de garganta, tosse, congestionamento nasal, dores no corpo ou leve dor de cabeça, espirros, febre baixa e mal-estar.

Sinusite: É uma inflamação dos seios paranasais e pode ocorrer após o resfriado. Essa inflamação dificulta a drenagem e causa acúmulo de muco. A sinusite pode provocar congestão ou obstrução nasal, que causa dificuldades respiratórias pelo nariz, inchaço e pressão ao redor dos olhos, corrimento amarelo ou verde no nariz ou na parte posterior da garganta e dor de cabeça e facial.

Otite: Mais comum em crianças, a otite é uma infecção no ouvido causada por uma bactéria ou vírus. Geralmente, essa infecção é resultado de uma gripe ou resfriado, por isso, é mais comum no outono e inverno. A poluição e o tabaco também são fatores de risco para a doença. Dor de ouvido – especialmente quando deitado –, perda de equilíbrio, febre, dor de cabeça, drenagem de fluido pelo ouvido e audição diminuída são alguns dos sintomas.

Pneumonia: É um processo infeccioso ou inflamatório que atinge os pulmões e é causada por bactérias, vírus ou fungos. Os sinais e sintomas da pneumonia variam e podem incluir dor no peito ao respirar ou tossir, tosse com catarro, fadiga, febre, transpiração e calafrios com tremor, náusea e dificuldade para respirar.

Gripe ou resfriado?

Uma das dúvidas da maioria das pessoas é saber se estamos com gripe pu resfriado. De acordo com o Ministério da Saúde, a gripe é uma infecção do sistema respiratório tem como principal complicação a pneumonia, quadro de saúde responsável por um grande número de internações hospitalares em todo o país. De acordo com a pasta, existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O último causa apenas infecções respiratórias brandas e não representa grande impacto na saúde pública. Já os vírus A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o tipo A responsável por pandemias como a H1N1, registrada em 2009.

O resfriado, por sua vez, também é uma doença respiratória e, frequentemente, é confundido com a gripe. O quadro é causado, entretanto, por vírus diferentes. Os mais comuns, segundo o ministério, são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças.

A pasta ainda explica que não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do resfriado, por isso, o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.

Confira os sintomas de cada doença:

Gripe: É causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dias os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com freqüência uma tosse seca. Como no resfriado, na gripe a presença de secreções nasais e espirros são comuns.

Resfriado: É causado na maioria das vezes por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Como evitar doenças respiratórias:

• Lavar as mãos várias vezes ao dia;

• Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;

• Não compartilhar objetos de uso pessoal;

• Evitar locais com aglomeração de pessoas;

• Não fumar;

• Usar umidificador de ar quando o tempo estiver muito seco;

• Higienizar os brinquedos das crianças frequentemente;

• Ter uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes.

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