Projeto de inclusão social do Colégio Montreal aborda comunicação e surdez

Os alunos do Período Integral do Colégio Montreal participaram de um projeto de Inclusão Social em que foi abordada a comunicação e a surdez.

O objetivo principal do projeto é entender o processo de inclusão dentro do ambiente educacional e fora dele, visando à quebra de paradigmas e preconceitos impostos pela sociedade, estimulando o respeito à diversidade, formando cidadãos preocupados com a coletividade, a fim de contribuir para a formação social e pedagógica de crianças com deficiência.

Durante um encontro com a fonoaudióloga do Colégio, Noeli Lobo, os alunos foram estimulados a pensar sobre como se dá o processo da linguagem para os surdos. “Foram apresentados aos alunos conceitos da Língua de Sinais, Leitura Orofacial e Prótese Auditiva. Os alunos puderam, inclusive, manipular alguns aparelhos auditivos. Com uma linguagem lúdica, conversamos sobre comunicação e como a expressão comunicativa pode se apresentar de maneiras diferentes para surdos e ouvintes”, explica a fonoaudióloga.

Num segundo momento do projeto, a participação da família foi fundamental. Os alunos levaram uma nova amiguinha para passar o fim de semana em casa: a boneca Sofia, que tem deficiência auditiva. Durante esses dias, o aluno teria que conviver e cuidar da amiguinha para, depois, relatar a experiência vivida. “A família é muito importante no movimento da inclusão, no papel de instruir e orientar seus filhos quanto ao assunto abordado. O resultado é recompensador, pois todos queriam levar novamente a boneca para casa”, conta Cleide Ramos de Souza, recreacionista do Período Integral. 

De acordo com Ingred Feliciano, mãe da aluna Isabela Garofano, do Jardim I, a experiência com a boneca Sofia foi muito rica. “A Isabela dormiu com a boneca, brincou com ela e a deixava perto de onde estava. Nós saímos e levamos a Sofia conosco. Para a Isabela não havia diferença alguma. Eu adoro esse tipo de trabalho que o Colégio Montreal realiza e gosto muito de saber que ela estuda numa escola inclusiva. Afinal, somos todos diferentes e todos nós temos limitações. Eu acredito que a melhor maneira de incluir é estar junto”, afirma Ingred.