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Programação no Casarão de Brigadeiro

Nas vivências sobre a temática tropeira, os alunos serão recepcionados pelo tropeiro Álvaro Augusto

 Publicado em  16/05/2019 às 13h50  Sorocaba  Cidades


O Casarão de Brigadeiro Tobias

O Casarão de Brigadeiro Tobias
Foto: Divulgação

A partir de segunda-feira (20), o Casarão de Brigadeiro Tobias receberá 580 estudantes do Ensino Fundamental II da E.M. “Dr. Milton Leite Oliveira” para uma visita monitorada especial, em comemoração à Semana do Tropeiro em Sorocaba. A atividade gratuita ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 9h às 10h30 e das 14h às 15h30, até o dia 27 de maio.

A programação será realizada pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) e da Secretaria da Educação (Sedu), com o objetivo de realçar a importância do tropeirismo sorocabano na formação econômica e cultural do Brasil.

Nas vivências sobre a temática tropeira, os alunos serão recepcionados pelo tropeiro Álvaro Augusto e pela historiadora Sonia Paes. No Casarão, eles terão a oportunidade de conhecer o rico acervo do espaço público, além de equipamentos e traias utilizadas pelos Tropeiros na época e ainda hoje.

O Casarão de Brigadeiro Tobias – Centro Nacional de Estudos do Tropeirismo está localizado na continuação da rua Antonio Fratti, s/nº, em Brigadeiro Tobias. Informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3236.6856.
Sobre o Tropeirismo

O Tropeirismo, que na cidade teve início por volta de 1.750, com a instalação do Registro de Animais em Sorocaba, tornou-se passagem de tropas xucras ou arreadas. Como consequência, passou a sediar as Feiras de Muares, famosas em todo o país e que duravam de dois a três meses, entre abril e junho. Isso se deve a localização privilegiada de Sorocaba.

Caracterizou-se pelo uso generalizado do lombo de animal, equino ou muar – especialmente este – para o transporte de cargas. O que hoje é feito por caminhões, era, então, feito por esses animais. Eram as tropas arreadas, um conjunto de 8 a 10 animais, equipados com cangalhas, nas quais eram penduradas as canastras e ou bruacas, contendo mercadorias.

O tropeiro tornou-se o responsável direto pela circulação de produtos destinados à exportação e pelo abastecimento das regiões interioranas. Era ainda, o emissário oficial, transmissor de notícias, intermediário de negócios e protetor dos viajantes, além disso, também traziam do sul do país até Sorocaba tropas xucras ou soltas, que eram domadas por famosos peões e vendidas nas feiras realizadas.

Durante a realização da feira, Sorocaba se tornava uma cidade agitada, mais movimentada do que muitas capitais da Província. Os poucos hotéis ficavam cheios, muitas pessoas acomodavam-se na casa de amigos, em alpões e telheiros. Sorocaba se enchia de artesãos, mascates e vendedores ambulantes, muitos vindos da Corte para aqui fazerem suas vendas. O clima era festivo, com companhias de teatro, circos, cavalhadas, corridas de cavalo, bebidas, jogos, música, mulheres, negócios, e a geração de muito dinheiro.

Com a implantação das ferrovias em 1875, o comércio de tropas começou a definhar. A última grande feira realizada em Sorocaba foi em 1897, quando ocorreu o primeiro grande surto de febre amarela. Mal havia começado a Feira, os tropeiros fecharam às pressas seus negócios, arrumaram suas malas e partiram para sempre. Houve nova tentativa de realização da Feira de Muares em 1901, mas sem qualquer resultado.

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    Foto: Divulgação

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