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Presos que utilizam tornozeleira eletrônica podem ter que custear seu monitoramento

Gastos com um monitorado giram em torno de R$ 300. No Brasil, existem cerca de 18 mil presos que utilizam o equipamento

 Publicado em  15/09/2017 às 11h01  Brasil  Polícia


Condenados que são monitorados eletronicamente poderão ter que assumir as despesas referentes à manutenção desses equipamentos. O Projeto de Lei do Senado (PLS) 310/2016 foi aprovado na Comissão e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira, dia 13, em caráter terminativo. Caso não haja recurso para votação em plenário, o texto seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
A proposta de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), estabelece que os custos com o monitoramento possam ser descontados do salário que o preso recebe pelo trabalho remunerado que ele exerce.
Dados do primeiro diagnóstico nacional sobre monitoração eletrônica do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), reproduzidos na justificativa da proposta, atestam que atualmente existem cerca de dez situações em que os presos no Brasil são monitorados, somando mais de 18 mil pessoas sobre vigilância. O estudo também aponta que são gastos em média R$ 300 por mês para monitorar condenados. O principal item utilizado na monitoração é a tornozeleira eletrônica.
Na justificativa, Bauer afirmou que os recursos investidos nesse programa chegam em torno de R$ 23 milhões e que abrigam até 40 mil pessoas. “O gasto com a manutenção do monitoramento eletrônico representa 12% das despesas de um condenado encarcerado, a sociedade brasileira não pode e não deve arcar com esse custo”, justificou o senador.

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