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Prefeitura inicia colocação de armadilhas para monitoramento de Aedes Egypti

Monitoramento será feito pelo Programa de Controle da Dengue por seis meses

 Publicado em  22/02/2018 às 09h29  Indaiatuba  Saúde


A Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Programa Municipal de Controle da Dengue, iniciou nesta terça-feira (20) a colocação de 100 armadilhas de mosquitos em diversas regiões da cidade, abrangendo 81 bairros. O objetivo é fazer o monitoramento para saber o nível de infestação Aedes aegypti, inseto transmissor de arboviroses, como dengue, Chikungunya e Zika em todo o município. A colocação das armadilhas deverá ser concluída até sábado (24) e o monitoramento será realizado por cerca de seis meses.

As ovitrampas, como são denominadas, são basicamente utensílios com água limpa parada que simulam um criadouro natural, onde a fêmea deposita seus ovos. Semanalmente técnicos do Programa Municipal de Controle da Dengue farão a retirada dos ovos coletados e recolocação das armadilhas, que serão instaladas com espaçamento aproximado de 250 metros uma da outra.

De acordo com Ulisses Bernardineti, coordenador do programa, os dados serão inseridos no sistema da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vinculada ao Governo do Estado. "As informações coletadas serão utilizadas para a elaboração de mapas temáticos, onde identificaremos as áreas críticas, com alto índice de infestação do Aedes aegypti e também outras espécies. Desta forma, teremos condições de direcionar os trabalhos para estes locais específicos, deslocando as equipes para a realização de mutirões e outras ações, atuando de forma sistemática nos pontos mais críticos", explicou.

Ele afirma que a intenção é, em breve, ampliar para 200 o número de armadilhas em toda a cidade. "Assim podemos diminuir as margens do raio de instalação das mesmas, ampliando o monitoramento, que será um facilitador para os planejamentos do Centro de Operações Contra a Dengue. É importante destacar que as armadilhas não possuem substâncias tóxicas, não atrairão mais mosquitos para o imóvel e nem vão interferir na rotina do local de instalação", enfatizou.

Indaiatuba registrou um caso importado de dengue este ano. Dos 13 casos notificados, 3 foram descartados e os demais aguardam os resultados dos exames. Em 2017 foram registrados 84 casos autóctones da doença, 9 importados residentes e 2 importado não residente. Seis casos continuam aguardando os resultados dos exames.

Este período mais quente e chuvoso do ano é propício para a proliferação do Aedes aegypti, que deposita seus ovos em recipientes com água parada. "Precisamos que a população colabore para a redução da população desses insetos vistoriando seus imóveis semanalmente. Dez minutos por semana são suficientes para ampliar a vigilância e evitar a contaminação por doenças sérias como dengue, Chikungunya e Zika", enfatizou Ulisses.

 

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