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Prefeito anuncia que Indaiatuba vai usar reconhecimento facial de criminosos

Em entrevista exclusiva ao programa Gente de Expressão, Nilson Gaspar disse que adoção do sistema está bem avançada

 Publicado em  14/01/2022 às 19h07  Indaiatuba  Tecnologia e inovação


Da redação 

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), disse com exclusividade ao programa Gente de Expressão, no dia 6, que a cidade vai usar o reconhecimento facial para deter criminosos. A inovação vem sendo estudada desde o primeiro mandato dele e já estaria em estágio avançado, segundo afirmou.

“Vamos contar com esse serviço até o final do nosso governo. É uma tecnologia importante e segura. Ainda estamos desenvolvendo a formação do banco de dados, que é a parte mais importante, pois é a partir dele que a identificação pode ser feita e, quanto melhor ele for, mais rapidamente e com mais acerto teremos os resultados”.

A identificação por reconhecimento facial é utilizada por vários países ao redor do mundo e também no Brasil, mas ainda custa caro. Esse é um dos motivos para não ter sido adotada em Indaiatuba até agora, segundo o prefeito. Gaspar disse que está estudando alternativas. O serviço deve ser implantado em parceria com o governo do Estado.

Balanço positivo

Na entrevista, o prefeito fez um balanço rápido do seu primeiro ano à frente da Prefeitura neste segundo mandato. Para ele, os resultados alcançados foram positivos, apesar das dificuldades. Entre elas, Gaspar destacou a pandemia, que voltou a ter elevação no número de casos e que agora foi agravada com a Síndrome Gripal.

Ainda assim, o chefe do Executivo afirmou que tem aprendido a lidar com a pandemia.

“Esta é uma guerra que ninguém vence. Mas estamos agindo com estratégia”. Como exemplo, citou a concentração em um único local para vacinação. “Fomos a cidade que mais vacinou. Se tivesse vacina desde o início, teria sido melhor ainda”.

Agora na Síndrome Gripal, o prefeito determinou que todas as unidades básicas fizessem o atendimento. “Contamos com uma equipe muito ágil e eficaz. Além disso, a ajuda do deputado estadual Rogério Nogueira foi fundamental. Ele tem sido um diferencial para Salto, Itu, Elias Fausto, Monte Mor, Itupeva, Campinas e Capivari”.

Falta de água

Foi em relação ao abastecimento de água que Nilson Gaspar mais se sentiu realizado. “Fizemos um planejamento e temos investido muito. Em 2014 tivemos a pior seca do século. No ano passado, a escassez foi ainda mais grave. Mas Indaiatuba não enfrentou falta de água. Isto nos dá orgulho”.

O planejamento a que ele se referiu integra o programa “Indaiatuba 2035”, que objetiva preparar a cidade para os próximos dez anos. Gaspar disse que foi essa preocupação, que veio do ex-prefeito Reinaldo Nogueira (MDB), a responsável por evitar a falta de água na cidade.

“Eu estava na Secretaria de Urbanismo e aí precisava fazer a barragem do Capivari-Mirim e o prefeito me chamou. Então eu fui para o Saae e a obra saiu. Isto resolveu o problema. O nosso foco agora é reduzir as perdas na distribuição de 25% para menos de 10% nos próximos dez anos”.

 

Novo Plano Diretor projeta criação de um ‘Cinturão Verde’ nos limites do município

Por iniciativa do prefeito Nilson Gaspar, Indaiatuba vai passar a contar, no novo Plano Diretor, com um “Cinturão Verde”, uma faixa de cerca de 100 metros, separando a cidade dos municípios vizinhos, para preservar o meio ambiente e a qualidade de vida.

O anúncio foi feito pelo chefe do Executivo na entrevista ao Gente de Expressão no dia 6. Gaspar disse que o projeto está bastante voltado para a proteção de áreas verdes. “As cidades não podem se encontrar, tudo em nome do desenvolvimento urbano”.

A proposta ainda vai ser discutida em audiências públicas antes da votação pela Câmara. O prefeito espera que o projeto seja aprovado até meados deste ano. Ele pretende levar o texto aos municípios vizinhos, depois, para ampliar a ideia.

Outra iniciativa que Gaspar defende no novo Plano Diretor é que não se permita construção de moradias em áreas onde não há infraestrutura, para forçar o adensamento populacional. “É preciso ter água, ter condições mínimas de habitação. Do contrário, não faremos nem permitiremos”.

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