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Polícia Federal cumpre mandato de busca e apreensão em Indaiatuba

A Operação Sevandija chegou na sua 5ª fase e prendeu quatro pessoas

 Publicado em  17/11/2018 às 09h00  Indaiatuba  Polícia


Na manhã de terça-feira, dia 13, a Polícia Federal de Ribeirão Preto cumpriu mandato de busca e apreensão em Indaiatuba. A Operação Callichirus, a quinta fase da Operação Sevandija, que investiga fraude em licitações de R$ 203 milhões na Prefeitura de Ribeirão Preto, ainda cumpriu mandatos em Santa Bárbara ’Oeste, Mauá e São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
Os presos são André Teixeira, gerente financeiro da Aegea, e Telma Regina Alves, namorada do ex-superintendente do Daerp, Marco Antônio dos Santos que já está preso e Murilo Pires, laranja no esquema, preso em Mauá. Eles são suspeitos de pagamento de propina e lavagem de dinheiro desviado do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), a partir de contratos fraudados com a Aegea Saneamento S.A.

Investigação. As investigações começaram em setembro de 2016 em que revelou que empresa de engenharia junto com Daerp  fraudava licitações de R$ 68,4 milhões, aberta em 2014 para obras na rede de água de Ribeirão.
Na denúncia consta como funcionava o esquema. A Aegea recebia o pagamento do Daerp pelo serviço que nem sempre era executado e repassava parte do valor para outra empresa, com sede em Campo Grande (MS), por meio de contratos fictícios.
Esta empresa, por sua vez, mantinha um contrato com a Vlomar Engenharia Eireli, de Santos (SP), e cujo proprietário é Luiz Alberto Mantilla, na época diretor do Daerp e apontado como operador do pagamento de propina ao então superintendente da autarquia.
Em delação premiada, Mantilla contou que, para viabilizar os pagamentos de propina, a Vlomar firmou acordo para ceder à empresa de Campo Grande uma tecnologia chamada “implantação de cobrança de fator K”, pelo período de seis meses. O serviço, entretanto, nunca aconteceu.
Os valores eram transferidos para conta pessoal de Marco Antônio dos Santos. Ainda segundo o Gaeco, o ex-superintendente do Daerp e o ex-diretor do órgão receberam R$ 1,5 milhão em propina, mesmo após a Sevandija ser deflagrada.
Telma Regina Alves praticava lavagem de dinheiro e compra de um imóvel feita por ela. Segundo as investigações parte do pagamento depositado ao ex-dono do imóvel em Indaiatuba foi feito com cheques emitidos pelo escritório da ex-advogada do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Maria Zuely Librandi, condenada pela Sevandija.
A justiça bloqueou bens como um flat de luxo na Vila Olímpia, em São Paulo, e um apartamento que está no nome de Murilo Pires também foi bloqueado. 

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