Publicado em 28/08/2015 às 10h41 Indaiatuba Polícia
Uma ação entre as Polícias Civis de Indaiatuba e Vinhedo terminou na descoberta de uma destilaria clandestina de bebidas na manhã da última terça-feira, dia 25. O comércio ilegal funcionava na Rua Eliza Aléssio Martins, no Jardim Renata, e em seu interior os investigadores encontraram mais de 550 litros de diversas bebidas.
Os comerciantes Maurício Martins, de 56 anos, e Tadeu Fernando, de 37 anos, estavam no local no momento da invasão dos policiais e foram presos em flagrante.
De acordo com a Polícia Civil, a destilaria realizava a preparação, fabricação, embalo e demais fases da produção das bebidas alcóolicas. Além disso, no local também funcionava uma adega, denominada Adega Pilekinho, de propriedade dos indiciados.
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) do caso, a Adega funcionava de forma regular, assim como os produtos vendidos no local. No entanto, também foi localizado no comércio tonéis, vasilhames, garrafões, garrafas e um tambor com aproximadamente 15 mil litros de cachaça, tudo de maneira ilegal. Ainda no local era feita a comercialização de licores caseiros, revendidos em embalagens de marcas conhecidas de bebidas.
A destilaria clandestina funcionada em um prédio anexo à adega, onde foram localizados diversos galões nomeados com sabores e essências usadas no preparo da cachaça.
No fundo da casa dos comerciantes, localizada no outro lado da rua, funcionava também um depósito clandestino onde os acusados embalavam as bebidas. Segundo a Polícia, a dupla confessou que as mesmas eram falsificadas.
Ainda de acordo com os investigadores, de forma não oficial, a dupla afirmou que comprava o uísque de um produtor de Capivari, embalavam e revendiam em garrafas originais do produto. O mesmo procedimento era feito com as vodcas, tequilas e conhaques. As embalagens, segundo o polícia, eram compradas de comércios da região e de estabelecimentos que trabalhavam com reciclagem.
Diante dos fatos, a dupla recebeu voz de prisão em flagrante. As bebidas apreendidas, que somaram um total de 23 mil litros, foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística de Campinas.
Fiscalização
A equipe da Vigilância Sanitária da Prefeitura também esteve no local e realizou a interdição do estabelecimento.
O coordenador da Área de Alimentos da Vigilância Sanitária, Marcos Luques, explicou que não dá para saber qual a composição e fórmula do material encontrado e informou que será feito um estudo para realizar o descarte correto do material, sem provocar danos ao meio ambiente.
O diretor do Departamento de Fiscalização da Prefeitura, José Carlos de Melo, conta que o comércio foi interditado por desvio de finalidade conforme previsto em lei e disse que irá aguardar a documentação da Polícia Civil para abrir o processo administrativo.
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