Pixel Show 2018 supera expectativa de público e mais de 50 mil pessoas participam de suas palestras, exposições e espaço de emprego e análise de portfólio

A 14ª edição do Festival Internacional de Criatividade Pixel Show, que aconteceu em São Paulo nos dias 10 e 11 de novembro, superou a expectativa de público e recebeu mais de 50 mil pessoas. Além da grande movimentação na feira, onde estavam reunidas as atrações do festival com acesso gratuito (80% das atividades do evento), o público também fez filas para acompanhar as mais de 200 palestras realizadas no auditório principal e nas sete salas temáticas.

Foi a primeira vez que o festival dividiu a programação da Conferência Internacional de Criatividade em mais salas, além do auditório principal. A sala Pixel Voice teve recorde de público e já nas semanas anteriores ao evento estava com seus ingressos esgotados. Também não se via uma cadeira livre nas palestras das salas de Animação & Vídeo e Empreendedorismo & Business. “Esse resultado mostra que a economia criativa realmente é capaz de movimentar muitas pessoas e pode ser um excelente nicho de novos negócios, geração de empregos e empreendedorismo. Em nossas salas, trouxemos uma programação bastante completa para atender todo esse público e motivá-lo a sair daqui prontos para construir legados”, ressalta Símon Szacher, um dos organizadores e curadores, além de coordenador geral do evento, que já projeta manter as atrações no próximo ano. “Manteremos as salas temáticas, com melhorias como, por exemplo, a ampliação de algumas que tiveram muita procura, criação de novas trilhas a serem seguidas, entre outras possibilidades, para atrairmos ainda maior público, podendo ultrapassar 5 mil pessoas só nesta atividade do Festival”, avalia.

Também foi a primeira vez que o Pixel Show montou um espaço RH em parceria com a Trampos.co para viabilizar entrevistas entre os criativos e profissionais de recrutamento das empresas. Foram realizadas na feira mais de 400 entrevistas, tendo sido geradas por volta de 100 contratações durante o Festival, além de inúmeros agendamentos de entrevistas mais aprofundadas a serem realizadas nas sedes das organizações participantes, pois durante o evento eram realizadas entrevistas curtas em um esquema “fast date”, de, no máximo, 15 minutos. Isso demonstra o quão pujante e forte é a Economia Criativa e como é importante para as empresas buscarem talentos dentro do Pixel Show, que pode ser considerado um “celeiro de craques” criativos. “Nosso intuito sempre foi o de auxiliar os criativos a buscarem enfrentar a crise de nosso país e encontrarem novos trabalhos, freelas e contratações com grandes empresas dos mais variados segmentos do entretenimento, agências de publicidade, software, estúdios, produtoras etc.” diz Símon Szacher. 

Entre o público eclético, o destaque da edição foi a grande presença de crianças atraídas pela peça de teatro Gigantes de Ar, da companhia Pia Fraus, e a exposição da Lego Users Group (LUG Brasil), com mais de 500m² de castelos, personagens, trens em movimento, naves, príncipes e princesas – tudo feito com peças de LEGO. Também no espaço da LUG, os visitantes participaram da montagem da maior bandeira do Brasil feita em LEGO na América Latina, com mais de 120 mil blocos.

O evento ainda contou com simuladores de corrida, jogos de realidade virtual recém-lançados, sessões de live art, análise de portfólios, festival de tattoo, arena musical, festival de gastronomia e muita tietagem. Raiza Costa, a Rainha da Cocada, encheu o auditório principal e não economizou nas fotos com o público. Os visitantes também pararam o evento quando Terrence Masson, mestre de efeitos especiais de filmes como Star Wars, foi recebido pelos personagens do longa no palco do Festival, tendo previamente passeado pela feira causando furor dentre os presentes.

Larry Katz, diretor assistente de grandes produções de Hollywood, encerrou o evento contando os bastidores de seu trabalho e como ter sucesso, independente de talento ou indicação. “Há características que todos os bons profissionais reúnem e isso não tem a ver com talento. Ser leal, compromissado, pontual, se esforçar e manter um bom relacionamento com todos são alguns dos quesitos”, disse o diretor de Capitão América e Planeta dos Macacos. Katz ainda ressaltou a importância do networking e de eventos para o encontro de profissionais desta área, enaltecendo o Pixel Show. “Conte do seu trabalho, converse com as pessoas do meio, porque é muito mais fácil você ser convidado para um projeto por quem já te conhece ou sabe algo sobre você”, destacou.

E era justamente esse o objetivo do espaço Makers. Artistas independentes estiveram no festival para apresentar seu trabalho, vender seus produtos e ganhar notoriedade. “O espaço Makers acumula histórias de sucesso, de artistas que estiveram aqui em outras edições e hoje estão expondo com suas empresas e marcas consolidadas. Chegamos a movimentar cerca de meio milhão de reais com os produtos vendidos apenas na área Makers e movimentamos mais de R$ 20 milhões no total, além de incentivar e oportunizar a criação de novos negócios fechados na sequência do evento, muitos já em andamento”, conclui Allan Szacher, idealizador, curador e organizador do evento.

O Festival Internacional de Criatividade Pixel Show é realizado anualmente pela Zupi, um grande hub de criatividade, dos irmãos Szacher, e contou em 2018 com os patrocínios de Leo Madeiras, TNT Energy Drink, 3M e o PROAC, além do co-patrocínio do Meio&Mensagem. As cotas de patrocínio para a edição de 2019 já estão abertas, sejam via leis de incentivo (Rouanet & ProAc) ou verba de marketing.

Sobre o Festival Internacional de Criatividade Pixel Show

O Pixel Show é o maior festival de criatividade da América Latina e acontece anualmente em São Paulo desde 2005, organizado pela Editora Zupi. Em 2018, o evento completou 14 anos de história com muita inspiração, inovação, networking e negócios realizados. O Pixel Show tem como tema central tendências, inspirações, cultura e economia criativa e discute temas atuais sobre arte contemporânea e o mercado de trabalho entre jovens e profissionais experientes. O festival é realizado com o apoio do ProAc e da Lei Rouanet e teve como patrocinadores: 3M, TNT Energy Drink, Leo Madeiras e Meio&Mensagem. O Festival conta com grandes nomes como co-curadores: Fernando Seabra (Business), Jason Bermingham & Simone Kliass (Voice), Ney Neto (Música) e Vanessa Queiroz (Arte & Design), além dos sócios Allan Szacher e Símon Szacher (curadoria geral). Em sua história, o Pixel Show já foi realizado também duas vezes em Porto Alegre, uma vez em Salvador e no Recife.

Mais informações, vídeos, fotos e tour virtual: http://www.pixelshow.co