Publicado em 15/01/2019 às 14h40 Brasil Política
Da Agência Brasil*
A prisão e liberação no fim de semana do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, deputado federal Juan Guaidó, deve gerar uma série de reações no Parlamento venezuelano. A Assembleia Nacional convocou para hoje (15) uma sessão para discutir a formalização da declaração de "usurpação da Presidência da República" .
A declaração faz menção indireta ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O texto recomenda ainda um acordo internacional para ajuda humanitária no país. A crise na Venezuela se agravou nos últimos meses.
Guaidó, um dos principais líderes da oposição, comanda o debate. A disposição é para discutir declaração para, em seguida, declará-lo presidente da República. O documento prevê a anistia para os militares que contribuírem “para a defesa" da Carta Magna da Venezuela.
Na sua conta no Twitter, Guaidó agradeceu ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que telefonou para ele prestando solidariedade pela prisão e, depois, libertação. “Agradeço ao deputado Bolsonaro [Eduardo], que expressou seu compromisso com os venezuelanos de respaldar nossa luta pela democracia.”
Para o Brasil, o segundo mandato de Maduro não é legítimo, a Assembleia Nacional Constituinte deve assumir o poder com a incumbência de promover novas eleições.
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