Publicado em 16/04/2021 às 09h38 Indaiatuba Cidades
Eloy de Oliveira
Se a pandemia paralisou vários setores, inclusive a construção civil, no início de 2020, a situação agora não é mais a mesma: hoje o que se observa é um crescimento do número de reformas, que está movimentando o setor.
A situação é comum na maioria das cidades, mas ganha contornos especiais naquelas maiores, como Indaiatuba. A venda de materiais de construção tem rumado por isso para a área digital, que encurta os prazos e custos.
De olho nesse mercado, os empreendedores Pedro Dellagnelo e Pedro Rocha criaram uma startup em abril de 2020, no meio do momento mais crítico da pandemia, exatamente para coordenar a venda de matéria-prima.
A Oico, um marketplace que reúne fornecedores de materiais de construção e digitaliza a relação deles com as empresas de reformas, atende atualmente 50 compradores profissionais de materiais.
Esses especialistas compram a matéria-prima com frequência e por isso conseguem simplificar o processo. Eles ganharam a preferência de construtores porque resolvem tudo na plataforma, pulando etapas das lojas físicas.
A solução caiu no gosto do setor pelo fato de empresas de reforma trabalharem com prazos apertados e mudanças constantes de projetos, o que exige agilidade na hora de buscar o material para não deixar a mão de obra parada.
Outra dificuldade resolvida por meio do marketplace é baixar os custos. Com um bom relacionamento com diversos lojistas, a Oico consegue organizar os encaminhamentos e reduzir os prazos de entrega dos materiais.
Home office impulsionou o aumento
Com a pandemia de Covid-19 e a quarentena imposta pelo Governo do Estado de São Paulo, um dos resultados imediatos foi o aumento de pessoas trabalhando em home office. Com isso, as lojas de materiais de construção e decoração tiveram um aumento na procura por pessoas querendo adaptar os espaços da casa a essa nova necessidade.
De acordo com a pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19, da Fundação Instituto de Administração (FIA), o trabalho em casa foi adotado por 46% das empresas durante a pandemia no Brasil. Para que a sala, um quarto de hóspedes ou uma área sem uso fossem transformados em algo próximo a um escritório, foi necessário investir em móveis novos e pequenas obras. Tudo isso para tornar o espaço mais confortável, agradável e próprio para trabalhar.
Em 2020 um levantamento do Ibre/FGV e da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), mostra que 42% dos comerciantes consultados registraram crescimento nas vendas entre maio e julho.
Outro aspecto que ganhou força no mercado de construção foi o “faça você mesmo”, pois muitas empresas começaram a publicar vídeos mostrando o seu produto e instruindo como é feito todo o manuseio, e esse é o tipo de solução que o mercado precisa trazer para o novo consumidor.
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