Obras do Interceptor de esgotos utilizam explosivos para avançar

Nesta segunda-feira, dia 5 foi aplicada a primeira carga de explosivos no trecho entre o Oliveira Camargo e Itaici, na obra do interceptor de esgotos que o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) está construindo na margem direita do rio Jundiaí.

Em levantamentos efetuados por geólogos através de sondagens, constatou-se que a região apresenta inúmeros blocos rochosos, tendo a necessidade de explosivos. Seu uso foi autorizado pela Prefeitura de Indaiatuba, Polícia Civil do Estado e Exército Brasileiro.

Foram utilizados 275 quilos de dinamite que explodiram cerca de 500m³ de rochas e estima-se que ainda faltam 4.500m³, sendo o procedimento necessário em outros trechos da obra. Todo o trabalho foi acompanhado por funcionários do Saae e pela empresa responsável pela obra.

O interceptor terá 15 quilômetros de extensão, ligando o Jardim Brasil a Estação de Tratamento de Esgotos - ETE Mário Araldo Candello. As fases 2 e 3 tiveram início em julho de 2015 e sua conclusão está prevista para janeiro de 2017.

O interceptor

A obra foi dividida em três fases. Na primeira, já finalizada, foram implantados 6,5 km de tubos e investimentos de R$ R$ 13,1 milhões, sendo R$ 3,5 milhões a fundo perdido, proveniente do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), com recursos obtidos por meio do deputado estadual Rogério Nogueira (DEM).

As fases 2 e 3, com extensão total de 8,5 km tiveram início no Poço de Visita (PV) junto à ETE Itaici, seguindo pela margem direita do rio Jundiaí até atingir o PV da 1ª fase do interceptor, seguindo pelo PV existente próximo ao Hotel Fazenda Quatro Estações, percorrendo a margem direita, até atingir o PV junto à ETE Itaici.

Nas duas etapas, o investimento total é de R$ 21,1 milhões, sendo R$ 12,8 milhões a fundo perdido do Governo Federal, através do Programa de Apoio ao Crescimento (PAC 2).