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Novo salário mínimo está quatro vezes menor que o necessário

O reajuste de 1,81% seria bom se o aumento não tivesse ficado abaixo da inflação e do INPC

 Publicado em  19/01/2018 às 10h08  Brasil  Economia


O novo salário mínimo está em vigor desde o dia 1º de janeiro, porém para milhares de brasileiros que tem como base de remuneração, o aumento não ajudou uma vez que o mínimo está quatro vezes menor que o necessário.
De acordo com economistas, o reajuste de 1,81% no salário mínimo seria bom se o aumento não tivesse abaixo da inflação e do Índice Nacional de preços ao Consumidor (INPC) que ficou em mais de 2,07%. Ainda segundo os economistas, os brasileiros voltaram ao poder de compra de 2 anos atrás.
Em Decreto o valor passou de R$ 937 para R$ 954, um aumento de R$ 17. É o menor reajuste do salário mínimo em 24 anos. O valor é inferior ao estimado anteriormente pelo governo, que era R$ 965.
O reajuste foi mais baixo porque a fórmula de correção leva em conta a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Como o resultado do PIB de 2016 foi negativo, o reajuste do salário mínimo foi calculado apenas pelo INPC, estimado pelo governo em 1,81%.
Cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil recebem o salário mínimo, entre aposentados e pensionistas, cujos benefícios são, ao menos em parte, pagos pelo governo federal.
A atual fórmula de reajuste do salário mínimo foi criada em 2012, ainda no governo da então presidente Dilma Rousseff, e deve valer até 2019.
Como o reajuste ficou abaixo da estimativa anterior, o governo deve economizar cerca de R$ 3,3 bilhões em gastos este ano.

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