Jornal Mais Expressão - Indaiatuba
Jornal Mais Expressão. Conteúdo gratuito e de qualidade!
Central de Relacionamento

Novo Cemitério Maldito atualiza clássico do terror

Remake do clássico de 1989 apresenta obra de Stephen King a nova geração

 Publicado em  11/05/2019 às 09h00  Indaiatuba  Cultura e lazer


Cemitério Maldito

Cemitério Maldito
Foto: Divulgação

Uma das obras mais famosas do escritor Stephen King, Cemitério Maldito ganhou sua primeira adaptação para os cinemas em 1989, com direção de Mary Lambert. Se visto hoje pela nova geração, o então clássico pode ganhar adjetivos como trash e bizarro. Eram outros tempos – e orçamentos. O remake dirigido pela dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, que chega aos cinemas, é mais sério e deve agradar os fãs mais exigentes do gênero. 
O tempo não foi generoso com o Cemitério Maldito e é justamente por este (mau) envelhecimento que o remake dirigido pela dupla Kevin Kölsch e Dennis Widmyer vem bem a calhar. Embora sejam desconhecidos da maior parte do público, os diretores não são novatos no terror e adaptaram com louvor o roteiro de Jeff Buhler, o mesmo de Maligno. 
Embora o novo Cemitério Maldito seja um filme de estúdio que ainda se escora em um clássico, a dupla fez o possível para não torná-lo um remake quadro a quadro do original, criando bons momentos de sustos nada previsíveis, um visual sombrio muito bem fotografado por Laurie Rose (Operação Overlord) e seguindo rumos diferentes do filme de 1989.

Zumbi
Na trama, a família Creed se muda para uma nova casa localizada nos arredores de um antigo cemitério para animais de estimação. O que eles não sabem é que o local é uma barreira entre dois mundos, que será ultrapassada pelo pai Louis (Jason Clarke, de A Maldição da Casa Winchester), após ouvir histórias do vizinho Jud Crandall (John Lithgow, de Síndrome de Caim), causando um horror inimaginável que os fará repensar se, às vezes, não é melhor estar morto.
O desenvolvimento nada apressado do laço entre Louis e a filha Ellie (Jeté Laurence, de Boneco de Neve) faz com que sua morte seja bastante dolorosa (ao contrário do filme original) e sua volta como uma zumbi assassina é mais interessante, embora ainda seja perceptível a “satisfação” de Ellie ao matar suas vítimas. É divertido sem passar do tom.
Este novo longa não poupa o espectador do sangue, mas também não vá esperando uma carnificina. O Cemitério Maldito de 2019 é uma adaptação que não inova na forma com que conta sua história, mas revigora uma obra lembrada por muitos por meio do filme de 30 anos atrás e é bastante eficiente naquilo que se propõe: assustar, divertir e apresentar Stephen King para uma nova geração. (Angelo Cordeiro)
 

Galeria de mídia desta notícia

  • Cemitério Maldito

    Cemitério Maldito
    Foto: Divulgação

Frutos de Indaiá

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência.

Confira como foi o Frutos de Indaiá 2022.

COMPARTILHAR ESSE ITEM