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Morte em faculdade faz quatro meses e acusado segue foragido

Polícia aguarda quebra do sigilo bancário e telefônico

 Publicado em  03/07/2015 às 10h50  Indaiatuba  Polícia


O assassinato do estudante Mabson José Dechechi, de 30 anos, completou quatro meses no  último dia 25 de junho. Ele foi morto com dois tiros no estacionamento da Faculdade Max Planck e o acusado do crime, um ajudante de nome Jhonatan, segue foragido desde a noite do assassinato.

Segundo o delegado assistente Danilo Amâncio Leme, a investigação ainda aguarda a liberação da quebra do sigilo bancário e telefônico de Jhonatan e da esposa Jéssica, que fugiu junto com o acusado levando a filha do casal, de três anos. “Em março encaminhamos o pedido ao Ministério Público (MP), pois com a quebra do sigilo seria mais fácil rastrear por onde eles passaram. "Na semana passada enviei um novo ofício, reiterando o pedido, pois essas informações são vitais para darmos continuidade na investigação”, explica.

O delegado informou que algumas informações direcionam a investigação para alguns locais onde o casal estaria escondido, porém não podem ser divulgados para que não atrapalhe na apuração do caso.

Desde o dia do crime, a Polícia Civil recebeu diversas denúncias sobre onde Jhonatan estaria, porém nenhuma se confirmou.

Além de estar com a prisão decretada pelo homicídio, o delegado assistente Luiz Fernando Dias de Oliveira, informou na ocasião que o suspeito também estava praticando o sequestro da filha e da esposa. “Não sabemos em que circunstâncias a Jéssica foi levada, por isso para nós é sequestro. O estranho é que mesmo acusado de homicídio, tendo um comportamento violento e possuindo uma arma, a família deles não demonstra preocupação, só afirmam que não sabem onde eles estão”, explicou. “Se alguém está ajudando o Jhonatan a se esconder, sabendo que ele é suspeito de homicídio, pode ser acusado de favorecimento pessoal”, ressaltou na época.

 

Passional

Uma traição teria motivado o assassinato do estudante, que ocorreu no estacionamento da Faculdade em 25 de fevereiro. O delegado da Polícia Civil, Marcelo Eduardo Bueno da Silveira, relatou na época que segundo informações apuradas com a noiva da vitima, o mesmo mantinha um relacionamento amoroso com a esposa do homem suspeito de ser o autor do crime. “A noiva descobriu esse relacionamento e acreditamos que tenha intimado a outra mulher para que contasse ao marido, o suspeito de ter efetuado os disparos”, disse.

Dechechi foi encontrada baleada no estacionamento da Faculdade e segundo o trabalho inicial da perícia os tiros não teriam partido de curta distância. No entanto, o delegado ressaltou que ainda não é possível afirmar se o autor estava dentro ou fora do estacionamento na hora do crime. “O carro da vítima estava próximo do alambrado do estacionamento, mas a perícia ainda não sabe se o autor estava fora da grade ou se pulou o alambrado e disparou de dentro da instituição”, destacou.

 

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