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Moradores locais pedem apoio para as vítimas de Mariana

Quase 2 mil litros de água já foram arrecadados para as vítimas

 Publicado em  28/11/2015 às 10h00  Indaiatuba  Cidades


Enquanto a tragédia de Mariana parece não ter fim, moradores de Indaiatuba se movimentam para ajudar os atingidos pela lama, onde o rompimento de barragens provocou mortes, desaparecimento e deixou pessoas desamparadas. 
Uma iniciativa da gerente Karen Alessa Acciari e do supervisor de vendas Danilo Rossini, fez com que cerca de 1.786 litros de água chegasse às vitimas. “A união faz a força, e foi pensando nisso que começamos a incentivar o outro a fazer a sua parte”, comenta Karen. “Comecei pedindo doações para amigos, família e depois divulgamos no Facebook, onde a corrente foi aumentando e consequentemente o número de doações”, relembra. 
Segundo Rossini, todos os tipos de doações são bem vindas, porém a água é prioridade. “Aceitamos água em qualquer formato, mas preferencialmente os galões de cinco 5 litros, pois são baratos e mais fáceis de serem transportados”, explica. 
A campanha que teve início no último dia 17, já arrecadou quase 2 mil litros de água, além de roupas, produtos de higiene pessoal e ração. “Felizmente a comunidade está muito solidária com os marianenses. Temos informações que o Colégio Meta e o Grupo de Escoteiros de Indaiatuba estão arrecadando doações também”, conta Rossini.
Quanto ao transporte, Karen explica que parcerias estão permitindo que as doações cheguem até os atingidos. “Esta semana o Renato da Academia CT Nato levará o que foi arrecadado para Mariana”, diz. 
Segundo Rossini, as doações são retiradas nas casas de quem quiser ajudar. Para tanto o interessado deve entrar em contato através do Facebook Danilo Rossini e solicitar a retirada da doação. E para quem quiser fazer doação em dinheiro, o depósito deve ser feito Caixa Econômica Federal (CEF), agência 0897, operação 013, conta corrente 00085537-5 (Danilo Rossini).
Para Karen, a iniciativa foi de suma importância para que os atingidos pela lama de Mariana possam ter o mínimo para sobrevivência. “Temos grandes amigos que fazem questão de acompanhar as entregas das doações e identificar quais são as necessidades daqueles atingidos pela tragédia”, comenta. 

Tragédia
No último dia 5 de novembro, o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco (sociedade entre a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton), provocou uma onda de lama e destruição que resultou o maior desastre ambiental causado por uma indústria de mineração brasileira. 
O distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi o mais atingido e centenas de pessoas ficaram desabrigadas. A tragédia também atingiu outros distritos de Mariana como Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras. A cidade de Barra Longa também foi atingida pela lama. 
As toneladas de lama de rejeitos de minério já atravessaram Minas Gerais e Espírito Santo, pelo Rio Doce, e está chegando ao mar de Linhares, no litoral Capixaba.

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