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Milhares de manifestantes apoiam líderes catalães em Bruxelas

Mais de 45 mil pessoas estão concentradas hoje (7), em Bruxelas, na Bélgica

 Publicado em  07/12/2017 às 13h32  Internacional  Mundo


Mais de 45 mil pessoas estão concentradas hoje (7), em Bruxelas, na Bélgica, para demonstrar apoio ao ex-presidente catalão, Carles Puigdemont e quatro de seus ex-conselheiros, que estão no país há pouco mais de um mês. O evento foi organizado pelas organizações separatistas ANC e Òmnium Cultural, que têm seus líderes, Jordi Sánchez e Jordi Cuixarte, presos na Espanha.

Desde a noite de ontem já havia centenas de pessoas com bandeiras, cachecóis e cartazes com as cores da bandeira catalã circulando pelas ruas de Bruxelas. A concentração, na manhã de hoje, começou no Parque do Cinquentenário, no centro da capital belga, e terminará na Place Jean Rey, a poucos metros do Parlamento Europeu.

Os manifestantes -  catalães e simpatizantes da causa separatista - defendem a declaração de independência da região e a instauração de uma república na Catalunha. Além disso, pedem liberdade para Puigdemont e os conselheiros, que consideram como presos políticos.

A manifestação teve início por volta das 11h30 (horário local) e contou com a participação de Puigdemont e outros líderes catalães. Segundo a polícia belga, cerca de 45 mil pessoas participam do ato. De acordo com a organização do evento, milhares de pessoas viajaram para a Bélgica nos últimos dias para participar da manifestação, se deslocando em cerca de 250 ônibus, voos comerciais e alguns fretados. O lema do ato é “Despierta, álzate por la democracia” (Acorda, levanta-te pela democracia).

Contexto

Após uma tentativa frustrada de declaração de independência da região, no dia 27 de outubro, Carles Puigdemont e outros quatro políticos foram para a Bélgica, de onde afirmam lutar por um julgamento justo.

Eles, e mais de uma dezena de outros políticos envolvidos no processo, foram acusados pelo governo espanhol dos crimes de rebelião, insurreição, peculato, entre outros. Os políticos que ficaram na Espanha foram presos. Alguns puderam pagar fiança e aguardam o julgamento em liberdade, outros seguem presos.

Puigdemont é candidato nas eleições que se realizarão no próximo dia 21 de dezembro na Catalunha. Após a tentativa independentista, o governo central espanhol acionou o artigo 155 da Constituição Espanhola, que suspendeu temporariamente a autonomia da região, destituiu o líder catalão e outros políticos envolvidos no processo, e convocou novas eleições.

Desde que foi para a Bélgica, Puigdemont insiste que o julgamento na Espanha tem um caráter político e tenta conquistar o apoio e a simpatia de instituições europeias. No entanto, nenhuma organização, até o momento, demonstrou apoiar a tentativa separatista.

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