Publicado em 25/11/2016 às 09h28 Indaiatuba Economia
O uso do 13º salário para pagamento das dívidas é prioridade para 55% dos moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC), segundo pesquisa da Associação Comercial e Industrial (Acic).
É o caso da trabalhadora Bianca Bernadinetti, de 31 anos, que usará o abono para quitar débitos. "Vou pagar contas", afirma. "E olha que ainda nem vai dar para pagar tudo", brinca. O benefício começa a ser pago nesta semana aos trabalhadores e representa injeção de aproximadamente R$ 3 bilhões na economia dos 20 municípios até o fim do ano.
Para o professor de Economia da Faculdade Max Planck, Milton Rodrigues Gonçalves, de 54 anos, o correto é priorizar a quitação. "O trabalhador deve se lembrar também que em janeiro vários compromissos que surgem, como os gastos de material escolar dos filhos, o IPTU, IPVA, além das compras de Natal", analisa. "O ideal é ter cautela. Antes de sair às compras, tente realizar para saldas as "dívidas caras", como cheque especial e o cartão de crédito."
Gabriela Mercier, de 21 anos, queria guardar, mas não conseguirá. "Pagarei as parcelas do meu apartamento, mas não sobrará nada para guardar, infelizmente", revela. Para o ano que vem ela afirma querer mudar. "Vou cortar uns gastos e sair da rotina, talvez viajar e fazer outros planos."
O conselho do especialista é ser racional com dinheiro no bolso. "É importante ser crítico, tomar cuidado com as promoções", aconselha. O vigilante Nickolas Moura, de 21 anos, "segurou as pontas" no ano de crise e terá uma "sobra" do abono. "Pagarei algumas dívidas, é claro, mas o que restar vou ir à praia", conta. "Guardei porque sabia que este ano seria muito difícil", conta. Milton concorda. "O brasileiro não tem esse hábito de poupar, entretanto é a melhor forma de se prevenir destes percalços."
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o total pago à trabalhadores de Indaiatuba será divulgado nos próximos dias.
No ano passado, ainda segundo o MTE, os trabalhadores do Estado de São Paulo receberam mais de R$ 33,2 bilhões.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informa que 84 milhões de trabalhadores formais deverão receber o benefício, número cerca de 0,2% superior ao de 2015.
O pagamento vai injetar aproximadamente R$ 197 bilhões na economia do País.
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