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Janeiro Roxo: conscientização sobre a hanseníase

A doença tem cura e não deixa sequelas quando detectada, diagnosticada e tratada rapidamente após os primeiros sintomas

 Publicado em  26/01/2020 às 10h31  Brasil  Saúde


Foto: Divulgação

Você sabe o que é hanseníase? Muitas pessoas não sabem. Por isso, o mês de janeiro ganhou o título de ‘Janeiro Roxo’. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e tratamento. A doença causa incapacidades físicas permanentes, principalmente nas mãos, pés e olhos. O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo, entre os países mais acometidos pela doença, ficando atrás somente da Índia.

O Ministério da Saúde alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento. O diagnóstico, que tem início com consulta na Unidade de Saúde do seu município mais próxima de sua residência, é essencialmente clínico, com a análise da história e condições de vida do paciente. Também é feito exame para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, responsáveis pela parte motora e sensitiva dos membros superiores e inferiores do corpo.

Em alguns casos, o paciente é encaminhado às unidades de saúde de maior complexidade para a confirmação diagnóstica, a partir de novos exames e coleta de material.

O agente causador da hanseníase é o Micobacterium leprae, microrganismo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. Caso não seja tratada, a hanseníase tem um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS

A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. 

O período de incubação do vírus da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.

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