Indaiatuba ganhará duas novas unidades de saúde do programa "Saúde em Ação"

O prefeito em exercício Antônio Carlos Pinheiro (sem partido) e o deputado estadual Rogério Nogueira (DEM) participaram sexta-feira (21) de evento em Campinas com o governador Geraldo Alckmin.

A visita do governador a Campinas marcou o início das obras de construção de unidades do programa "Saúde em Ação". Indaiatuba foi contemplada com a construção de duas unidades de saúde, uma no bairro Camargo Andrade e outra no Jardim das Maritacas.

O projeto prevê investimentos de R$ 82,2 milhões na região de Campinas.

Inicialmente o Indaiatuba receberia uma nova unidade de saúde no Camargo Andrade e os prédios do Parque dos Indaiás, Parque Corolla e Jardim Oliveira Camargo seriam reformados e ampliados, mas a Administração Municipal aceitou a proposta da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo de trocar as reformas pela construção de uma unidade no Jardim das Maritacas.

Segundo informou o prefeito em exercício, a decisão de aceitar a troca proposta pelo Estado foi motivada pelo fato de que a nova UBS atenderá uma população aproximada de 20 mil pessoas, dos bairros Jardim Paulista, Jardim Paulistano, União e Jardim dos Colibris, que atualmente são atendidos pela UBS do Parque Corolla. “Decidimos que, nesse momento, seria mais oportuno implantarmos a unidade em um bairro ainda não beneficiado. Quanto aos projetos de reforma das unidades já existentes, o município deve assumir essas obras, oportunamente”, declarou Pinheiro.

Saúde em Ação

A assinatura dos convênios do Programa “Saúde em Ação” foi realizada em agosto de 2015 e os recursos para Indaiatuba foram solicitados pelo deputado estadual, Rogério Nogueira. O programa da Secretaria de Estado da Saúde prevê a realização de mais de 160 obras de construção e reforma de clínicas de saúde, construções de hospitais, ambulatórios de especialidades e CAPs localizados nas regiões de Bauru, Campinas, Vale do Ribeira, Vale do Jurumirim e Sorocaba.

O financiamento de 70% do valor será feito pelo BID, com a contrapartida de 30% de recursos provenientes do tesouro do Estado.

As regiões que irão receber os investimentos do BID foram escolhidas pela Secretaria após um estudo que teve como critérios questões epidemiológicas e necessidades regionais.