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Impostômetro atingiu mais R$ 950 bilhões em 2017

Brasileiros trabalharam 153 dias só para pagar impostos

 Publicado em  09/06/2017 às 14h12  Brasil  Economia


O Impôstometro atingiu mais de R$ 950 bilhões em impostos até à tarde de ontem, dia 8, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). E para atingir essa marca os brasileiros trabalharam 153 dias, ou seja, cinco meses e dois dias, somente para pagar impostos que foram destinados aos cofres públicos.
Esse cálculo é do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que assim como no ano passado estima que 41,80% de todo o rendimento ganho atualmente está sendo destinado a impostos, taxas e contribuições exigidos pelos governos federal, estadual e municipal.
Em Indaiatuba, de acordo com a ACSP, já foram arrecadados quase R$ 120 milhões em impostos. Para a prefeitura, quem for prestador de serviços paga o Imposto Sobre Serviços (ISS). Quem compra um imóvel, o Imposto sobre Transferência de Bens (ITBI). Aqueles que já têm a casa pagam o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Além desse dinheiro, a cidade recebe ainda parte de outros impostos: o estado repassa 25% do Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS) e 50% do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, o governo repassa às cidades o Fundo de Participação dos Municípios, que é parte da arrecadação do Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Todo esse montante devem ser usados em melhorias e benefícios para a comunidade, como educação, saúde, transporte público, qualidade de vida, entre outros.
Ainda segundo a lista de relação de produtos da ACSP, o cigarro é o produto que possui a maior taxa de imposto chegando aos 83,32%, seguido da cachaça com tributação de 81,87%. O preço do pão de forma possui 16,86% de imposto, o menor da lista.
E quando se mostra na faixa de renda, o comprometimento da renda com impostos pode ser maior ou menor. Na faixa mensal de rendimento de R$ 3 mil a R$ 10 mil (classe média), o peso dos tributos é maior, comprometendo 44,54% da renda. Na faixa mais alta, com rendimento mensal acima de R$ 10 mil, a mordida é de 42,62%. O peso dos tributos sobre o consumo e sobre a renda também muda de acordo com a classe social.

Impostos x Retorno
De acordo com o estudo sobre Carga Tributária/PIB x IDH realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPB), o Brasil continua sendo o país que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade.
O objetivo do estudo era mensurar os 30 países de mais elevada carga tributária (arrecadação tributária em relação à riqueza gerada – PIB) e verificar se os valores arrecadados estariam retornando para a sociedade, através de serviços de qualidade, que viessem a gerar bem estar à população. 

Ranking de dias trabalhados pelos dez primeiros países
Dinamarca: 176 dias / França: 171 dias / Suécia: 163 dias / Itália: 163 dias / Finlândia: 161 dias / Áustria: 158 dias / Noruega: 157 dias / Brasil: 153 dias / Hungria: 142 dias /Argentina: 141 dias
 

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