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Horário de verão termina neste domingo e os relógios devem ser atrasados em uma hora

A economia de 9.759 MW abasteceria Indaiatuba por quatro dias

 Publicado em  17/02/2018 às 14h00  atualizado em 17/02/2018 às 17h08 - Brasil  Cidades


Termina neste domingo, dia 18, o horário de verão. Com isso os relógios deverão ser atrasados em uma hora e o período segue até o dia 4 de novembro.

De acordo com levantamento da CPFL Piratininga, distribuidora da CPFL Energia, que atende 27 cidades no interior de São Paulo e Baixada Santista, a redução no consumo de energia elétrica durante os 126 dias de vigor do horário especial na área de concessão alcançou 9.759 MWh – volume suficiente para atender Indaiatuba por quatro dias. Ainda no interior, o volume de energia economizada seria capaz de abastecer por um dia o consumo de Sorocaba, ou por oito dias em Votorantim, ou por cinco dias em Itu, ou por um em Jundiaí, ou até 17 em São Roque.

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é um fator capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas.

Para o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora, contribui para diluir, por um período maior, os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que o sistema é mais demandado.“Normalmente, as pessoas começam a chegar a suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica Guth.

 

Horário de verão

Em 2017, o horário de verão começou em 13 de outubro e teve duração de 126 dias. Antes da implementação, o governo federal havia cogitado terminar com a prática, alegando a redução do consumo. Porém, o presidente Michel Temer acabou editando um decreto que reduz a duração do horário de verão, e não o elimina. Assim, neste ano, começará em 4 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28 de outubro.A mudança foi um pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, para evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito.

A eliminação do horário de verão chegou a ser avaliado após a divulgação de um estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia sobre a perda da efetividade dessa economia. A análise mostrou que a intensidade de consumo de energia elétrica estava mais ligada à temperatura do que ao horário, com picos nas horas mais quentes do dia. Porém, o período de estiagem que o país enfrenta, quando hidrelétricas estão com níveis de água reduzidos, vem obrigando o governo a ligar as termelétricas (de operação mais cara) e até mesmo a importar energia de outros países. Por isso o Planalto optou pela manutenção do horário de verão, que deverá ser reavaliado neste ano de 2018.

O horário de verão foi instituído com o objetivo de permitir economia de energia no país em função do maior aproveitamento do período de luz solar. A medida foi utilizada pela primeira vez em 1931 e depois em outros anos, sem regularidade. Em 2008, ganhou caráter permanente e passou a vigorar do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

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