Homem tenta matar gatos após ataque contra passarinhos

Bárbara Garcia
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Uma viatura policial foi acionada no dia 1º de março, por volta das 12h40, para atender uma ocorrência de maus tratos a animais no Condomínio Residencial Villaggio de Itaici.

Moradores flagraram e filmaram um vizinho atirando em gatos de rua com uma arma de pressão, conhecida como Airsoft. Após filmar o ocorrido, uma moradora e seu marido foram até a Delegacia de Polícia sob a orientação do delegado e deputado federal, Bruno Lima, que é conhecido por atuar em casos de violência contra animais.

Apesar dos gatos não pertencerem aos moradores, a vizinhança costumava acolhê-los e alimentá-los. De acordo com a moradora que gravou o vídeo, ela só não pegou os gatos para morar com ela porque os próprios animais preferiam ficar do lado de fora da casa.

“Divulgamos o vídeo com o intuito de fazer com que o homem que praticou os maus tratos pague pelo que fez, através de multa, trabalho comunitário ou reclusão, mas ele precisa ser punido, pois é um absurdo maltratarem os animais dessa forma”, afirma ela, indignada.

Nenhum dos animais foi morto ou gravemente ferido, porém ficaram bastante assustados e por isso demoraram a voltar ao local, segundo o delegado Bruno Lima. O vídeo gravado pelos moradores foi postado no perfil do Facebook do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais de Indaiatuba.

O suspeito é um engenheiro de 38 anos. Depois do ocorrido, vários moradores pediram, através de um grupo de WhatsApp, que ele fosse expulso do condomínio.

Ele responde o processo em liberdade. No boletim de ocorrência registrado, consta que ele alega ter atirado nos gatos porque eles estavam tentando atacar seus passarinhos de estimação. Já segundo o síndico do condomínio, o homem disse que os gatos chegaram a matar e comer três dos seus pássaros.

Maus tratos

Os maus tratos contra animais são considerados crimes contra o Meio Ambiente, e após o julgamento, se for considerado culpado, pode ter uma pena que varia entre 2 a 5 anos de prisão.

A reportagem do Mais Expressão tentou contato com o suspeito, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.