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Greve dos bancários ganha apoio das agências privadas

Ao todo, em Indaiatuba, já são 11 unidades paralisadas

 Publicado em  24/09/2016 às 11h04  Indaiatuba  Cidades


Prestes a completar 20 dias e sem acordo entre as partes, a greve dos bancários ganhou mais um aliado ontem, dia 23.

Quatro agências de bancos privados, em Indaiatuba, também aderiram à paralisação.

Todas localizadas no Centro da cidade, estão greve as unidades do Santander, Itaú, HSBC e Bradesco.

Elas se unem a outras sete agências locais, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF), as quais estão paralisadas desde o dia 6 de setembro, quando a greve foi deflagrada em todo o País. 

Com 11 agências paralisadas no Município, o Sindicato dos Bancários de Campinas e Região contabiliza 250 bancários em greve nas agências de Indaiatuba. 

Segundo o diretor regional do sindicado, Jacó de Santos Bastos, a greve pode ganhar mais adesões na próxima semana. “Na última assembleia foram oferecidas as mesmas propostas e não tivemos avanços. Até o momento não houve outro contato para nova proposta”, diz. “A partir da próxima semana há grande possibilidade de outras agências privadas aderirem o movimento.”
 
Proposta 
A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste salarial de 7%, juntamente com o abono salarial de R$ 3,3 mil, o que representa 2,39% (abaixo da inflação segundo o Sindicato). 

Os bancários pedem reajuste salarial de 14,78% (aumento real de 5%, mais inflação projetada em 9,31%); PLR de 3 salários, mais R$ 8.317; piso salarial de R$ 3.940,24; vale refeição de R$ 40 por dia; vale alimentação de R$ 800; 13º cesta alimentação de R$ 880; auxílio creche (R$ 880) e 14º salário.  

Outras reivindicações são por saúde, segurança, condições de trabalho, igualdade de oportunidades e renumeração.

Atualmente os serviços disponíveis dos bancos são os caixas eletrônicos para saques, depósitos, Internet banking, Mobile banking, correspondentes bancários (lotéricas e caixas de saques em supermercados) e atendimento ao telefone para dúvidas, saldos, aplicações e transições agendadas.

Com quase 20 dias paralisados, a greve dos bancários já atrapalha o dia a dia da população. “Até o momento não estava me atrapalhando, mas agora com outras agências em greve vai ficar pior para todos”, diz o aposentado Claudelen Granado, de 37 anos. “Vai ficar ruim ter que pagar tudo nas lotéricas”, complementa a dona de casa Irene Leite, de 57 anos.

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